Velório de Ziraldo será neste domingo (7) no MAM, no Rio de Janeiro, aberto ao público

Nascido em Caratinga, Minas Gerais, em 24 de outubro de 1932, Ziraldo é autor de alguns dos principais clássicos da literatura infanto-juvenil brasileira, vendendo milhões de cópias.

O velório do jornalista, cartunista e escritor Ziraldo Alves Pinto, mais conhecido como Ziraldo, que morreu neste sábado (6), aos 91 anos, não acontecerá mais na ABI, conforme havia sido informado. O criador do Menino Maluquinho será velado no domingo (7), entre 10h e 15h, no MAM – Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, na Avenida Infante Dom Henrique, 85 – Parque do Flamengo. O sepultamento será no Cemitério São João Batista, entrada pelo Portão Principal, às 16h3

Ziraldo morreu por volta das 14h30 no sábado (6), em sua residência na Lagoa, na Zona Sul do Rio de Janeiro, de causas naturais. Nascido em Caratinga, Minas Gerais, em 24 de outubro de 1932, Ziraldo é autor de alguns dos principais clássicos da literatura infanto-juvenil brasileira, vendendo milhões de cópias.

Morre Ziraldo, pai do Menino Maluquinho — Foto: Leonardo Aversa

Artista nasceu em Caratinga, Minas Gerais, e começou a desenhar ainda criança

Ziraldo começou a desenhar ainda criança, fazendo caricaturas de personalidades como Getúlio Vargas e Adolf Hitler. Com apenas 6 anos, publicou um desenho no jornal “Folha de Minas”. Logo desenvolveu uma fascinação por histórias em quadrinhos como “Flash Gordon” e “O Fantasma”, que iriam inspirá-lo para criar as HQs “Teleco e Tim”, “Capitão Tex” e, em 1960, a “Turma do Pererê”, primeira revista em quadrinhos feita por um só autor — e totalmente em cores — produzida no Brasil. Ziraldo se dizia um filho dos comics americanos.

— Eles e o cinema, que têm em comum a narrativa, são as duas grandes artes americanas — disse, em 2002, ao GLOBO.

No Rio de Janeiro, o artista trabalhou inicialmente para agências de publicidade. Retornou a Minas para servir o Exército e, ao voltar ao Rio, foi trabalhar nas revistas “O Cruzeiro” e “A Cigarra”. O golpe militar de 1964 pôs fim à “Turma do Pererê”, com seus animais falantes, índios e fazendeiros (ela foi reeditada, sem tanto sucesso, na década de 1970). Outros personagens de quadrinhos, porém, sairiam da prancheta de Ziraldo para o sucesso: Jeremias, o Bom; a Supermãe e Mineirinho, o Comequieto (este, para a “Revista do Homem”).

*com informações do Globo.

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