Ex-craque do Flamengo, Adílio morre vítima de câncer de pâncreas no Rio de Janeiro

Adílio foi campeão mundial pelo Flamengo e fez um dos gols da vitória contra o Liverpool (Coluna do Fla / Divulgação)

Morreu nesta segunda-feira (0508), em um hospital da Zoina Norte do Rio, o ex-craque Adílio, um dos maiores ídolos da história do Flamengo.  Ele, que tratava de um câncer de pâncreas, defendeu o clube entre 1975 e 1987 e fez parte de uma geração que teve Zico, Júnior, Andrade e outros grandes nomes. Nas rede sociais, o Flamengo lamentou a morte do ex-jogador

O problema teria começado em março, quando Adílio começou a sentir dores na coluna, que acabaram se espalhando pelo estômago e abdômen.

No Flamengo, Adílio jogou de meia-direita (mas jogando às vezes pela esquerda) ao lado de Carpegiani e Zico. Posteriormente, Carpegiani virou treinador e Andrade entrou em seu lugar.

Jogando pelo Flamengo, Adílio conquistou os seguintes títulos: Mundial de Clubes, Taça Libertadores, três campeonatos brasileiros, cinco taças Guanabara, três taças Rio e quatro campeonatos Carioca. Pelo Flamengo, Adílio atuou em 617 partidas e marcou 119 gols. Um desses gols foi na vitória de 3 x 0 sobre o Liverpoll, no Mundial de Clubes, em 1981.

Samba como homenagem

Na música “samba rubro-negro”, também conhecido como “o mais querido” (Jorge de Castro / Negro Alvarez / Wilson Batista), o cantor João Nogueira (1941-2000) homenageou carque nos seguintes versos: “O mais querido Tem Zico, Adílio e Adão / Eu já rezei pra São Jorge Pro mengo ser campeão”. O refrão foi adaptado, pois na música original (criada em 1955) os versos eram os seguintes:

“O mais querido tem Rubens, Dequinha e Pavão / Eu já rezei pra São Jorge Pro mengo ser campeão”.

Flamengo lamenta a morte do ex-craque

O Flamengo fez a seguinte homenagem a Adílio nas redes sociais:

Nas rede sociais, o Flamengo homenageou o ídolo, que morreu nesta segunda (Flamengo / Divulgação)

“Um anjo rubro-negro que voa rumo à eternidade. As asas de um moleque sonhador o fizeram superar qualquer muro. Os campos da Gávea construíram amizades angelicais. Seus pés pareciam flutuar com a bola nos pés e foi assim que Adílio conquistou o mundo vestindo o Manto Sagrado. Seu sorriso, sua generosidade e sua bondade encantaram a quem o conheceu. O símbolo máximo do rubro-negrismo expresso no abraço infinito: comemorar gol de título com os braços rumo aos céus, dando jeito para cabermos milhões de nós na catarse de euforia, amor e paixão. Seus gols, dribles e comemorações marcaram para sempre a história do Mais Querido. Todo rubro-negro tem o privilégio de poder reverenciar o “Brown” como integrante da prateleira mais alta do nosso panteão. Hoje, nos despedimos do nosso Camisa 8, mas para nossa sorte, assim como o traçado do número eternizado, Adílio é infinito.”

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