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Vazamento perto de oleoduto da Petrobras é suspeito de contaminar água da Cedae e paralisar abastecimento

Investigadores constataram que a substância presente na mancha encontrada é o tolueno

Um vazamento próximo a um oleoduto da Petrobras é apontado como a origem mais provável do incidente que paralisou o abastecimento de água em Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Maricá e Paquetá.

Investigadores constataram que a substância presente na mancha encontrada é o tolueno, o que levou à interrupção da operação no sistema que abastece essas regiões. A Polícia Civil já iniciou um inquérito para apurar as responsabilidades.

Devido ao incidente, ainda não há prazo para que o abastecimento de água seja restabelecido.

Imagens aéreas, obtidas pelo g1, revelam uma mancha escura se movendo em direção ao Rio Preto, afluente do Rio Macacu, em Magé, na Baixada Fluminense, área de captação do sistema Imunana-Laranjal. O vazamento ocorreu na quarta-feira (3), resultando na presença do tolueno na água.

Em uma coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (4), autoridades indicaram indícios de que o vazamento se originou de um oleoduto da Petrobras, supostamente desativado. A Petrobras ainda não se posicionou.

“Aqui [aponta para a imagem abaixo] temos uma mancha mais escura que se estende de uma margem do rio à outra. A análise confirmou a presença do tolueno com alta concentração. E aqui [apontando para áreas na frente do duto] também. Porém, atrás do duto, não foi detectada a presença do produto químico”, declarou o secretário de Ambiente, Bernardo Rossi.

As imagens, capturadas por drones durante uma inspeção da Cedae, mostram que barreiras de contenção foram instaladas na quarta-feira para isolar o tolueno. A Polícia Civil está conduzindo uma investigação para esclarecer os detalhes e identificar os responsáveis pelo vazamento.

Com informações do g1

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