Ícone do site Nova Iguassu Online

Unidas, famílias Ceciliano e Leal são favoritas para comandar novamente Paracambi

Delinho e André prestigiaram a reunião dos filhos Guilherme Leal ( PV) e Andrezinho Ceciliano (PT) no Caipírão. Fotos: André Cebola.

*Paulo Cezar Pereira

Com o apoio do deputado federal Dr. Luizinho, Líder do Partido Progressistas na Câmara dos Deputados e presidente regional do PP no Rio, Guilherme Leal (PV), neto de Délio Bazílio Leal, um primo do ex-governador Roberto da Silveira que foi o primeiro prefeito de Paracambi em1960, e Andrezinho Ceciliano (PT), deputado estadual, conseguiram unir duas das três correntes políticas da cidade e são favoritos para retomar o poder nas eleições de 6 de outubro próximo.

Romero, o vice de Andrezinho nestas eleições, é filiado ao Progressistas. A vereadora Aline Otília, do União Brasil, é a candidata do atual governo. Ela está perdendo de goleada para Andrezinho Ceciliano: 59% x 26 % na pesquisa do Prefab divulgada hoje ( 26). Paracambi tem 3 candidatos a prefeito e 89 a vereador registrados para disputar a eleição de 2024, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE

A 10 dias das eleições municipais, Andrezinho, filho de André Ceciliano ( duas vezes prefeito de Paracambi – de 2001 a 2008 ), ex-presidente da Alerj e até recentemente Secretário Especial de Assuntos Federativos do Ministério de Assuntos Institucionais, lidera, com ampla vantagem, todas as pesquisas para prefeito da cidade que, turisticamente, está localizada do Vale do Café.

Guilherme Leal, 47 anos, ex-vice-prefeito da cidade que o viu nascer, precisa de 1.200 votos para conquistar uma das 9 cadeiras da Câmara de Vereadores de Paracambi. na última quarta-feira ( 25) ele reuniu lideranças da cidade num evento que lotou o Caipírão e que repercutiu positivamente em Paracambi.

Guilherme é filho de Délio Leal, fundador do MDB, ex-Delegado de Polícia, ex-prefeito de Paracambi ( 1983 a 1989), vice-presidente nacional da Frente Municipalista que o então vice-governador de São Paulo Orestes Quércia presidiu nos anos 80, Líder do PMDB na Alerj, cinco vezes deputado estadual, ex-presidente da Serla na administração Moreira Franco ( 1987 a 1992) e secretário de estado nos governos Marcelo Alencar ( Justiça e Interior e Meio Ambiente) e Rosinha Garotinho ( Desenvolvimento da Baixada Fluminense).

Delinho, como o pai de Guilheme é conhecido, não pertence mais ao MDB desde o início deste ano. Ele foi afastado da presidência do partido depois de 50 anos de militância na legenda que no Rio já foi presidida por Nelson Carneiro, Gilberto Rodriguez, Jorge Leite e Jorge Gama.

O pai de Guilherme perdeu o comando do MDB porque Washington Reis, atual cacique do partido, ex-prefeito de Duque de Caxias, decidiu transformar a legenda em linha auxiliar do bolsonarismo nas eleições deste ano, atropelando as alianças tradicionais do MDB nos municípios com candidatos fortes, como acontece em Duque de Caxias ( Zito, do PV, lidera as pesquisas de intenções de voto) e em Paracambi, onde Andrezinho Ceciliano tem hoje 59% de intenções de voto na pesquisa feita pelo Prefab. Esperto, Delinho filiou seu filho Guiherme ao Partido Verde e manteve sua aliança com Ceciliano, do qual era adversário em eleições passadas.

*Paulo Cezar Pereira, Jornalista, é Editor Chefe do Nova Iguassu Online.

Sair da versão mobile