Taxa de desemprego cai para 6,8% em julho, menor índice histórico já registrado para o período

Emprego com carteira bate novo recorde; renda cresceu 5% no ano

O mercado de trabalho registrou novos recordes. A taxa de desemprego ficou em 6,8% no trimestre móvel encerrado em julho. Trata-se da menor taxa registrada para esse período desde o início da série histórica da pesquisa, inciada em 2012. A população ocupada atingiu novo recorde e chegou a 102 milhões, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) e foram divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira.

  • A taxa de desemprego em abril, que serve de comaração, estava em 7,5%
  • Emprego com carteira bate recorde
  • Rendimento médio, alta de R$ 3.206, alta de 4,8% no ano

Em termos absolutos, a população em busca de emprego caiu para 7,4 milhões, menor contingente desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015.

— O trimestre encerrado em julho mantém os resultados favoráveis do mercado de trabalho que vinham sendo observados ao longo do ano, com queda da desocupação e expansão contínua do contingente de trabalhadores — analisa Adriana Beringuy, coordenadora da pesquisa.

Pnad x Caged

A Pnad traz informações sobre trabalhadores formais e informais. A pesquisa é divulgada mensalmente, mas traz informações do trimestre. A coleta de dados é feita em regiões metropolitanas do país.

Outra pesquisa, divulgada na segunda-feira, é a do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. Esta só traz informações sobre trabalho com carteira assinada, com base no que as empresas informam ao ministério.

O Caged apontou que o Brasil abriu 188 mil postos de trabalho com carteira assinada em julho. Em 12 meses, há um saldo de vagas acumulado de 1.776.677, número 13% maior do que do período anterior (agosto de 2022 a julho de 2024). A criação de empregos formais de janeiro a julho superou o total de 2023, segundo o ministro do Trabalho.

Com informações do GLOBO.

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