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Taxa de desemprego cai no Rio de Janeiro e em mais 14 estados brasileiros, aponta IBGE

Na série comparável, é a menor taxa para o país desde o quarto trimestre de 2014

A taxa de desemprego no Brasil caiu em 15 das 27 unidades da federação (UFs) no segundo trimestre de 2024, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, divulgada nesta quinta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Nos outros 11 estados e no Distrito Federal, a taxa permaneceu estável. Os números são em comparação com o primeiro trimestre de 2024.

Veja a lista completa abaixo.

Taxa de desocupação, por UF, frente ao trimestre anterior (%) – 2° trimestre de 2024 — Foto: Reprodução/IBGE

As maiores taxas de desemprego por estados foram encontradas em Pernambuco (11,5%), Bahia (11,1%) e Distrito Federal (9,7%). As menores estão em Santa Catarina (3,2%), Mato Grosso (3,3%) e Rondônia (3,3%).

Na comparação com o segundo trimestre de 2023, houve 15 quedas, mas duas das UFs registraram aumento estatisticamente significativo.

Grandes regiões

Entre as grandes regiões, a movimentação da taxa de desemprego foi a seguinte:

Desemprego no Brasil

No fim de julho, o IBGE mostrou que a taxa de desemprego no Brasil foi de 6,9% no fechamento do 2º trimestre.

Em relação ao trimestre imediatamente anterior, encerrado em março, houve queda de 1 ponto percentual (p.p.) na taxa de desocupação, que era de 7,9%. No mesmo trimestre de 2023, a taxa era de 8%.

Trata-se do melhor resultado para um trimestre encerrado em junho desde 2014 (6,9%). Na série comparável, é a menor taxa desde o quarto trimestre de 2014 (6,6%).

Com os resultados, o número absoluto de desocupados teve queda de 12,5% contra o trimestre anterior, atingindo 7,5 milhões de pessoas. Na comparação contra o mesmo trimestre de 2023, o recuo é de 12,8%.

No trimestre encerrado em junho, também houve alta de 1,6% na população ocupada, estimada em 101,8 milhões de pessoas — novo recorde da série histórica iniciada em 2012. No ano, o aumento foi de 3%, com mais 2,9 milhões de pessoas ocupadas.

Segundo Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, o ano de 2023 teve bons números, já com menor influência da recuperação do mercado de trabalho após o impacto da pandemia de Covid. Em 2024, o avanço tem relação com aquecimento da economia brasileira.

Com informações do g1.

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