Superlua azul, que acontece nesta segunda-feira, une fenômenos raros e só acontece novamente daqui a 13 anos

Ela é considerada uma das maiores e mais brilhantes luas

Na noite desta segunda-feira, 19, um fenômeno raro ocupará e iluminará os céus: trata-se uma superlua azul. O evento, que acontece somente quando a Lua está no ponto mais próximo à Terra, vai aparecer hoje, a partir das 15h, mas estará mais visível após o anoitecer.

Segundo a agência espacial americana, a NASA, o fenômeno ficará visível durante três dias, até a noite da próxima quarta-feira, dia 21. Por estarem a até 90% de sua aproximação mais próxima da Terra, as superluas são as maiores e mais brilhantes luas cheias do ano. Já a lua azul, embora tenha esse nome, não terá a coloração afetada.

O termo, na verdade, começou a ser usado na língua inglesa em 1528 e hoje é popularmente usado para referir-se à quarta lua cheia da estação.

Já a junção do evento da superlua com a lua azul é considerada uma raridade astronômica.

Esta será a primeira de quatro superluas deste ano, que acontecerão também em setembro, outubro e novembro. No entanto, uma superlua azul está prevista para acontecer novamente em 2037.

As diferente superluas passaram a ser nomeadas, na década de 1930, a partir de cerimônias indígenas ao redor do mundo, dando origem a nomes como Lua do Esturjão, Lua Vermelha, Lua do Milho, Lua do Grão e Lua do Cachorro.

De acordo com a NASA, o termo lua azul tem uma origem incerta:

“O primeiro registro do uso do termo “lua azul” em inglês data de 1528. Especulações sobre a origem do termo incluem uma antiga expressão inglesa que significa “lua traidora” (porque levava a erros na definição das datas da Quaresma e da Páscoa). Ou pode ser uma comparação com eventos raros, como quando o pó na atmosfera faz com que a Lua realmente pareça azul”.

O fenômeno da superlua azul será visível a olho nu.

Superluas são observáveis ​​a olho nu e não requerem um local específico para visualização. Shannon Schmoll, diretora do Planetário Abrams na Universidade Estadual de Michigan, disse que se o céu estiver livre de nuvens será possível ver o fenômeno.

“É brilhante o suficiente para que você não precise ir a nenhum lugar especial”, e ficará visível logo após o pôr do sol, ela disse.

Petro disse que a vantagem dessas Luas cheias é que, se a cobertura de nuvens obscurecer a visibilidade, você ainda terá outras noites para apreciar a beleza do astro, um pouco antes e um pouco depois do auge do fenônemo nesta segunda (19).

“Então, há realmente três dias em que a Lua cheia estará mais bonita”, disse ele.

“O ponto das Superluas é que, por estarem muito mais próximas, elas também são mais brilhantes”, falou Petro. Ele observou que, se for uma noite clara, você pode notar a mudança na claridade lá fora. “Você será presenteado com esta bela visão no céu, que é nossa Lua pairando ao longe.”

Como as Superluas são 30% mais brilhantes que as Luas cheias comuns, elas são mais facilmente detectáveis.

“Vai ficar um pouco mais claro, e é sempre uma boa desculpa para sair e apreciar o universo, nosso lugar nele e o que podemos ver na Terra”, disse Schmoll.

Com informações de O Globo e CNN Brasil

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