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Saques a lojas, ataques a barcos de resgate: insegurança agrava crise no Rio Grande do Sul

Medo fez com que voluntários desistissem do trabalho durante a noite — Foto: Diego Vara/Reuters

Saques a lojas, ameaças a socorristas e ataques a barcos de resgate, incluindo a um que levava policiais militares a bordo, adicionam um componente de insegurança à já dramática situação dos atingidos pelas inundações em Porto Alegre, região metropolitana e boa parte do Rio Grande do Sul.

Na tarde de segunda-feira (6), a assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança do Estado anunciou que o Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Brigada Militar, uma unidade destinada a ações estratégicas, assumirá o patrulhamento ostensivo para coibir a ação de bandidos.

Segundo a Brigada Militar, dos 30 barcos civis que participavam de ações de resgate no sábado, somente 20 haviam voltado à atividade no domingo.

O município de cerca de 350 mil habitantes é um dos mais atingidos pela catástrofe, com mais de dois terços de sua área assolados pela cheia e mais de 15 mil desabrigados.

Diante da situação, o Comando de Policiamento Metropolitano (CPM) da Brigada Militar, responsável pelos municípios de Canoas, Nova Santa Rita, Esteio e Sapucaia do Sul, começou a patrulhar emergencialmente a área alagada com dois barcos.

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