Duas cidades do Rio – Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, e Miguel Pereira, na região Centro- Sul- viveram ao longo desta semana a força popular de Santo Antônio: o de Jacutinga e o da Estiva. Pelas informações extra_ oficiais da prefeitura de Nova Iguaçu que chegaram ao conhecimento do padre Rodrigo Mota, cerca de 700 mil pessoas passaram nos últimos quatro dias pelo entorno da catedral da cidade e pelo salão paroquial. Santo Antônio é padroeiro destas cidades, além de Duque de Caxias, e ainda tem uma igrejinha histórica no bairro da Prata, na divisa de Nova Iguaçu com Belford Roxo.
Já em Miguel Pereira, a 80 quilômetros de Nova Iguaçu, os festejos de Santo Antônio da Estiva também lotaram a cidade de devotos e congestionaram o trânsito em direção à vizinha Paty de Alferes no centro da cidade serrana. Outro atrativo foi a temperatura que chegou a 9 graus durante a madrugada. As pousadas de Miguel Pereira estavam praticamente lotadas. Na serra houve casamento à caipira, dança de quadrilhas e muito forró no centro de Miguel Pereira.
Nas duas cidades, as prefeituras colaboraram com a igreja católica, liberando espaços públicos para montagem de barraquinhas. Em Nova Iguaçu foram interditadas ao tráfego de veículos a Travessa Mariano de Moura e trechos das avenidas Amaral Peixoto e Marechal Floriano, duas das principais artérias do centro comercial. Em ambas as cidades havia guardas municipais e policiais miliares do Segurança Presente orientando os motoistas.
Os festejos do chamado santo casamenteiro continuaram ao longo deste domingo no salão da igreja de Santo Antônio de Jacutinga, onde os devotos comiam bolinho de bacalhau, salada de batata com bacalhau desfiado, caldos, espetinho de carne e de frango, salsichão, tudo isso com muito doce caseiro e chope artesanal. Na igreja de Santo Antônio da Estiva, em Miguel Pereira, quem chegou depois das 19 horas teve que esperar uma hora na fila pafra entrar no restaurante do salão paroquial para saboerar caldo verde, canja de galinha e angú à baiana.