Rio Imagem Baixada já beneficiou mais de 90 mil pacientes

Unidade colabora para que a população possa prevenir ou identificar doenças precocemente | Foto: Rafael Wallace / Gov.RJ

Equipado com tecnologia de ponta, o Rio Imagem Baixada – unidade do Governo do Estado, em Nova Iguaçu – já realizou mais de 650 mil exames laboratoriais e de imagem em nove meses de funcionamento. O maior centro de diagnóstico público da América Latina, situado às margens da Rodovia Presidente Dutra, atendeu, nesses nove meses, cerca de 90 mil pacientes da região e de municípios do interior. É uma transformação na realidade de quem tinha que ir buscar o serviço na capital ou pagar por ele numa clínica particular. 

“O Rio Imagem Baixada é um empreendimento único em toda a Baixada Fluminense. Além de evitar deslocamentos até o Rio Imagem Centro, desafogando hospitais da região, esse novo equipamento tem entregado serviços de última geração aos cidadãos. É um orgulho para nossa gestão proporcionar saúde de qualidade aos moradores da Baixada e do interior do estado”,  afirma o governador do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro.

Desde a inauguração, em julho de 2023, 89.994 pacientes fizeram mais de 200 mil exames de diagnóstico por imagem no centro de diagnóstico. Também foram realizadas mais de 450 mil análises laboratoriais. 

“Temos muito orgulho de ver como o Rio Imagem Baixada tem melhorado a vida de tantos moradores do Estado do Rio de Janeiro. E ainda poderemos crescer muito mais, oferecendo exames de baixa, média e alta complexidades. Para a saúde da mulher, por exemplo, conseguimos realizar desde a mamografia até uma estereotaxia, que é um exame mais complexo. É a tecnologia ajudando a salvar vidas”, ressalta a secretária estadual de Saúde, Cláudia Mello.

Exames de alta precisão e atendimento humanizado

Entre os modernos exames oferecidos estão o imuno-histoquímica, que define com precisão o tipo de tumor cancerígeno e a gravidade da lesão. A unidade também realiza ecografia vascular, que utiliza o efeito doppler para visualizar e quantificar o movimento do sangue nas artérias e veias e identificar estreitamentos, aneurismas ou coágulos em diversas partes do corpo humano.  

A dona de casa Luiza Antonia Freitas de Chagas, de 63 anos, sabe bem o que significa ter um centro de diagnóstico público próximo de casa. Moradora de Mesquita, ela conta que precisava sair de madrugada para realizar exames de imagem no Centro do Rio.

“Quebrei a clavícula e dependo de um exame de raio-x para dar entrada no INSS. Eu me surpreendi ao chegar aqui no Rio Imagem e ver uma estrutura dessa na rede pública. É um serviço de primeira na Baixada Fluminense. Fui muito bem tratada aqui e estou impressionada com o serviço prestado desde as recepcionistas até aos médicos”, diz, empolgada, Luiza.

 Já a aposentada Maria Perpétua, de 80, moradora de São João de Meriti, precisou recorrer ao Rio Imagem Baixada para fazer uma tomografia. Sem condições financeiras para pagar pelo exame e com fortes dores na barriga, ela foi encaminhada para o local pelo posto de saúde do município onde mora. 

“Tenho 80 anos e nunca vi um hospital como esse. Encontrei um ambiente limpo, com pessoas agradáveis. Fui muito bem tratada. Peço a Deus que o Rio Imagem continue com esse bom serviço e que outros lugares também recebam hospitais como esse”, assegura Maria Perpétua.

A operadora de caixa desempregada Cristiane Oliveira Campos, de 36, moradora de Itaboraí, também fez um exame de tomografia no Rio Imagem Baixada. Com problema renal, desde dezembro do ano passado, ela conta que, por ser obesa, não encontrou nem na rede particular um equipamento que suportasse o seu peso.

“Até nas clínicas particulares, só encontrei tomógrafo que suportava até 115 quilos. Além disso, estou desempregada e não poderia pagar por esse exame. Fiquei muito impressionada com a estrutura do Rio Imagem Baixada e pelo tratamento que recebi de todos os profissionais que trabalham aqui”, conta Cristiane.  

A pensionista Elzarina Soares da Silva, de 80, moradora de Nilópolis, encontrou no Rio Imagem Baixada o exame de ecodoppler venoso para descobrir o que faz com que suas pernas fiquem inchadas diariamente.

“Fui muito bem atendida desde a recepção até as médicas. É um hospital que nem parece público. Não imaginava que o Estado tinha um serviço tão bom para ofertar”, elogiou.  

Mais saúde e mais empregos

Com investimentos de R$ 90 milhões do programa Pacto RJ, a unidade tem capacidade para realizar até 40 mil exames por mês e está desafogando o atendimento do Rio Imagem do Centro do município do Rio e otimizando as filas de atendimento nos hospitais da Baixada. A criação da unidade também dinamizou a economia local, com a geração de 350 empregos diretos. De acordo com a diretora do Rio Imagem Baixada, Samia Akkam, o centro de diagnóstico tem colaborado para que mais pessoas possam prevenir, identificar e tratar com mais rapidez os casos de saúde.

“Contamos com equipamentos de ponta. Receber o resultado de um exame com precisão e rapidez alivia a ansiedade e a incerteza do paciente; além de possibilitar um tratamento mais rápido e adequado”, aponta Samia. 

O Rio Imagem Baixada funciona de segunda a domingo, das 7h às 19h. Os pacientes são encaminhados de postos de saúde ou clínicas da família, via Central Estadual de Regulação (CER). As vagas são distribuídas proporcionalmente para cada região, pelo Sistema Estadual de Regulação (SER), que recebe dos municípios a demanda por exames. O centro atende, prioritariamente, os pacientes das cidades das regiões da Baixada Fluminense, Costa Verde, Centro Sul e Sul Fluminense.

Passo a passo

A solicitação do exame deverá ser feita pela Clínica da Família ou Posto de Saúde do município onde a pessoa reside. O pedido é inserido no Sistema de Regulação pelo profissional da unidade, que também é responsável por avisar o paciente, por telefone, da data em que o exame está agendado. O atendimento é previamente agendado, e não diretamente no local. É  importante dar o número de telefone correto e ficar atento às ligações. Se não receber o comunicado, o paciente deve retornar à Clínica da Família ou Posto de Saúde e solicitar a verificação no sistema.

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