Quando o entrevistador apresenta os padrinhos políticos dos dois primeiros colocados, Paes, apoiado pelo presidente Lula (PT), cai de 52% para 46%. E Ramagem, incensado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), sobe de 14% para 30%. Neste cenário, Tarcísio cai de 10% para 6%; Amorim, de 3% para 1%; e Queiroz mantém os seus 2%.
Se a eleição fosse hoje, o prefeito Eduardo Paes (PSD) teria 49% dos votos, 36 pontos percentuais a mais que o deputado federal Alexandre Ramagem (PL), o segundo colocado na primeira pesquisa Quaest a incluir dez candidatos na disputa no Rio de Janeiro.
O deputado federal do PL aparece com 13%, seguido de Tarcísio Motta, do PSOL, com 7% (os dois, em empate técnico, na margem de erro); Cyro Garcia (PSTU) e Rodrigo Amorim (União), ambos com 3%; Juliete Pantoja (UP) e Marcelo Queiroz (PP), com 2%; Carol Sponza (Novo) e Dani Balbi (PCdoB), com 1%. Henrique Simonard, do PCO, não pontuou.
Quatro por cento dos entrevistados disseram estar indecisos; e 15% afirmam que não pretendem votar em ninguém — preferem anular, digitar a tecla em branco, ou nem aparecer na sua zona eleitoral.
Quando o questionário só inclui os cinco candidatos avaliados na pesquisa divulgada em 18 de junho, Paes oscila um ponto percentual para mais, de 51% para 52%. As investigações sobre a chamada “Abin Paralela” parecem não ter impactado o desempenho de Ramagem — mesmo com a divulgação da informação de que o deputado federal do PL teria gravado uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro (PL), ele subiu três pontos nesta amostragem, de 11% para 14%.
Tarcísio oscilou dois pontos, de 8% para 10%; Amorim, um ponto para menos, de 4% para 3%; e Queiroz manteve os 2%. Os indecisos também ficaram nos mesmos 4%; e os que preferem votar em branco, nulo ou não comparecer à votação caíram de 20% para 15%.
Nos dois cenários, a margem de erro é de três pontos percentuais — para mais ou para menos — e o nível de confiança é de 95%. De acordo com o levantamento, se houvesse um segundo turno com Ramagem, Paes abriria 37 pontos de vantagem: 62% a 25%. Na pesquisa anterior a diferença era de 30 pontos: o prefeito teria 57%, e o deputado do PL, 27%.
Os padrinhos
A cena muda quando o entrevistador apresenta os padrinhos políticos dos dois primeiros colocados. Paes, apoiado pelo presidente Lula (PT), cai de 52% para 46%. E Ramagem, incensado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), sobe de 14% para 30%. Neste cenário, Tarcísio cai de 10% para 6%; Amorim, de 3% para 1%; e Queiroz mantém os seus 2%.
E por falar em padrinhos, 27% disseram que votariam em quem Bolsonaro indicar (antes eram 22%), mesmo sem conhecer o candidato. Já Lula seria seguido incondicionalmente por 23% (quatro pontos a mais que os 19% de junho).
A avaliação do governo Paes
Avaliação positiva do atual prefeito subiu dez pontos percentuais, de 35% para 45%; e a negativa baixou, de 24% para 18%. Em junho, 38% achavam o governo regular; agora são 35%.
A segurança pública continua sendo o principal problema apontado pelos eleitores: 73% continuam achando que piorou. E só 17% viram alguma melhora — três pontos percentuais a menos que na pesquisa de junho.
As áreas mais bem avaliadas continuam sendo o asfaltamento (61% disseram estar melhor); cultura, esporte e lazer (58%); e transporte público (56%).
A Quaest entrevistou 1.104 pessoas entre os dias 19 a 23 de julho. O nível de confiança é de 95%. A pesquisa foi encomendada pela Rádio Tupi e registrada na Justiça Eleitoral com o número RJ-03444/2024.