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Presidente dos EUA se diz ‘profundamente triste’ com enchentes no RS e oferece ajuda

Joe Biden falou pela 1ª vez sobre tragédia no Sul e disse ‘estar em contato’ com governo brasileiro para enviar ‘ajuda necessária’. Foto: Chip Somodevilla/AFP

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, falou pela primeira vez sobre as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul.

Em comunicado, Biden disse que ele e sua esposa, Jill Biden, estão “profundamente tristes” e afirmou que seu governo está em contato com o do Brasil para enviar ajuda.

“Nossos pensamentos e orações estão com as pessoas afetadas por esta tragédia e com os socorristas que trabalham para resgatar e fornecer cuidados médicos a famílias e indivíduos”, disse o presidente. “Os Estados Unidos estão ao lado do Brasil neste momento difícil”.

Biden não especificou, no entanto, que tipo de ajuda seu governo ofereceu, mas disse estar “em contato com nossos parceiros brasileiros”.

“Minha administração está em contato com nossos parceiros brasileiros, e os Estados Unidos estão trabalhando para fornecer a assistência necessária ao povo brasileiro, em coordenação com as autoridades brasileiras”.

Ajuda internacional

A tragédia sem precedentes no Rio Grande do Sul, causada pelas enchentes e inundações provocadas pelas fortes chuvas que atingem a região, tem mobilizado governos e organismos internacionais.

Entre quem já enviou ou ofereceu ajuda, estão:

Veja abaixo os detalhes de cada ajuda:

Vaticano

Na quinta-feira (9), o Vaticano anunciou que irá destinar 100 mil euros (aproximadamente R$ 550 mil) para ajudar as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.

O dinheiro vai ser doado pelo departamento da Santa Sé destinado à caridade.

Segundo o presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), os recursos serão destinados à Regional Sul 3 da entidade, que abrange o estado do Rio Grande do Sul.

Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID)

Também nesta quinta (9), o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Ilan Goldfajn, informou que o organismo destinará R$ 5,5 bilhões para ajuda ao Rio Grande do Sul.

Segundo o BID, o auxílio vai se dar da seguinte maneira:

Agência da ONU para Refugiados (Acnur)

De acordo com a Agência das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), a entidade já atua na distribuição de itens considerados de socorro (como colchões e cobertores), apoio de comunicação para as autoridades locais manterem contato com cidadãos de outros países e oferta de espaços para sem usados como abrigo.

Além disso, a agência da ONU infirmou que, nos próximos dias, também atuará no apoio às autoridades locais para emissão de documentos perdidos com as enchentes.

Uruguai

Após receber ofício do governo do Rio Grande do Sul, informando que a situação no estado está “grave”, o Uruguai decidiu ajudar o Brasil e disponibilizou diversos itens, entre os quais um helicóptero, um avião, drones e lanchas

Após conversas com autoridades brasileiras, o país acertou o envio de um helicóptero modelo Delfin Bell 212 com tripulação para atuar no resgate das vítimas das enchentes.

Argentina

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, o governo da Argentina enviou ao Rio Grande do Sul dois purificadores de água e 72 mil pastilhas que podem tornar a água potável.

Inicialmente, o governo Javier Milei havia oferecido aeronaves, equipes de saúde, policiais e mergulhadores.

Somente em Porto Alegre, capital do estado, por exemplo, levantamento do último dia 6 indicava que cerca de 85% da população do município estava sem acesso a água potável.

Itamaraty

Em mensagem publicada em rede social, o Ministério das Relações Exteriores informou que está em contato com o comando militar responsável pelas ações das Forças Armadas no resgate das vítimas.

“O Itamaraty, por meio da Agência Brasileira de Cooperação, está canalizando ofertas de Estados e organismos internacionais de auxílio humanitário às vítimas das inundações, em estreita coordenação com o Comando Operacional Conjunto da Operação Taquari II”, publicou o ministério.

Com informações do g1.

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