Prefeitura de Duque de Caxias zera a fila de cirurgias de Vesículas e inicia mutirão para Hérnias

dezembro 7, 2017 /

Decidido a acabar com as filas de espera por cirurgias em Duque de Caxias, o prefeito Washington Reis determinou que a equipe da Secretaria Municipal de Saúde realizasse uma série de mutirões nos grandes hospitais da rede. Somente no Hospital Municipal Dr. Moacyr Rodrigues do Carmo, de janeiro até agora, foram feitas milhares de cirurgias, que resultam na eliminação da fila e no fim do sofrimento dos caxienses. Na contramão da crise da Saúde, que leva ao desespero pacientes em todo o Brasil, o município da Baixada Fluminense se destaca e apresenta números expressivos e de muito sucesso.

Para o prefeito Washington Reis, os investimentos em Saúde são prioridade, já que garantem mais qualidade de vida e bem-estar aos caxienses. “Além dos mutirões, que dão agilidade e velocidade aos atendimentos, ainda este mês, como presente de natal, vamos trocar todos os equipamentos do centro cirúrgico do Moacyr do Carmo. Nós construímos este hospital no nosso primeiro governo e o encontramos agora, quando retornamos, completamente sucateado e abandonado pela antiga gestão. Aos poucos, estamos retomando a qualidade dos equipamentos engarantindo um atendimento eficiente para os cidadãos”, destacou.

No próximo sábado, serão realizadas as últimas cirurgias de vesículas já agendadas no Moacyr do Carmo. Logo em seguida, a equipe do hospital dará início a um novo mutirão, para cirurgias de hérnia. A expectativa é de que, em um prazo de 100 dias, a fila de espera pelo atendimento, que atualmente conta com 867 pacientes, esteja zerada. Desde janeiro, já foram feitas centenas de cirurgias deste tipo na unidade, contando com os procedimentos realizados nos mutirões e as cirurgias eletivas.

Segundo levantamento do Conselho Federal de Medicina feito em 16 estados e 10 capitais, até junho de 2017, 904 mil pessoas esperavam por uma cirurgia eletiva no Sistema Único de Saúde (SUS). Os dados se referem a hospitais públicos. Não foram divulgadas informações sobre o sistema privado. Dentre os 904 mil, o CFM informa ainda que 750 procedimentos constam na fila como pendentes há mais de dez anos. Ainda, segundo a entidade, de cada mil pacientes que aguardam a cirurgia, cinco morrem por ano enquanto esperam – a avaliação não demonstra, no entanto, se a morte ocorreu em decorrência da ausência da cirurgia.

De acordo com o levantamento do CFM, a maior fila de espera se concentra em apenas cinco procedimentos: cirurgias de catarata (113.185), hérnia (95.752), vesícula (90.275), varizes (77.854) e amígdalas ou adenoide (37.776). Atualmente, as cirurgias não urgentes mais comuns são das áreas de ortopedia, oftalmologia, otorrinolaringologia, urologia e cirurgia vascular.

Prefeitura inova mais uma vez e constrói o Hospital do Olho Julio Cândido de Brito

Em Duque de Caxias, além dos mutirões de cirurgias realizados no Hospital Municipal Dr. Moacyr Rodrigues do Carmo e no Hospital Infantil Ismélia da Silveira, os pacientes terão atendimentos também no Hospital do Olho Julio Cândido de Brito, que será inaugurado nos próximos dias e poderá realizar cerca de 3.600 exames, 3.840 cirurgias e 1.200 cirurgias oftalmológicas por mês, inclusive com transplantes de córnea, em pacientes de todas as idades, gratuitamente, com aparelhos de última geração e modernas instalações. O novo hospital será a mais moderna unidade de saúde pública especializada do país e beneficiará milhares de pessoas.

Aloma Carvalho