Por 16 x 1, Conselho de Ética da Câmara aprova relatório que pede a cassação do deputado Chiquinho Brazão, acusado de mandante do assassinato de Marielle Franco e de Anderson Gomes

O deputado Gutemberg Reis, do MDB do Rio, foi o único voto favorável a Chiquinho Brazão no Conselho de Ética.

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados aprovou, na tarde desta quarta-feira (15), por 16×1, o relatório da Deputada Jack Rocha (PT-ES) que pede a cassação do Deputado Chiquinho Brazão. O deputado está preso desde de 24 de março, por determinação do Ministro Alexandre de Moraes, acusado de participação na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Aprovada a admissibilidade da matéria, o processo agora começa um novo rito na Comissão de Ética. A decisão final deverá ser tomada em cerca de 50 dias.

O único deputado que votou contra a admissibilidade da cassação de Chiquinho Brazão foi o deputado Gutemberg Reis (MDB-RJ).

O advogado de defesa de Chiquinho Brazão, Cleber Lopes, utilizou como argumentos para convencer os deputados que o fato que o parlamentar é acusado ocorreu em 2018. lembrou, ainda, relatório do Deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP) votado minutos antes sobre o processo de André Janones (Avante-MG) em que o deputado paulista pediu o arquivamento, alegando jurisprudência que obrigava tratar assim processos sobre fatos que tenham ocorrido antes do mandato parlamentar.

A aprovação foi comemorada por alguns deputados do Rio de Janeiro.

“O PL, que votou contra a prisão de Brazão na CCJ e no plenário, mudou de ideia… Avançamos!”, afirmou o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), nas redes sociais.

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