Ícone do site Nova Iguassu Online

Polícia investiga desaparecimento de motorista de aplicativo em Caxias

Familiares relatam que a última localização do condutor indica a comunidade Barro Vermelho, às 12h, do último sábado (27) | Foto: Rede Social

A Polícia Civil investiga o desaparecimento do motorista de aplicativo Ewerton Braz em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Nas redes sociais, familiares relatam que a última localização do condutor indica a comunidade Barro Vermelho, às 12h, do último sábado (27).

Segundo a mulher de Ewerton, ele estava trabalhando quando desapareceu. Ainda nas redes sociais, relatos apontam que o motorista estava levando um passageiro até o local, quando ambos foram abordados por traficantes que revistaram seus celulares. A versão ainda não foi confirmada pela polícia.

A medida de “revista” em celulares tem sido relatada por diversos motoristas de aplicativos na internet. A ação tem sido realizada por bandidos para verificar possíveis relações das pessoas com facções rivais. Em muitos casos, testemunhas revelam que se houver conteúdos de outra organização no aparelho há julgamento no “tribunal do tráfico”.

De acordo com a Polícia Civil, o caso foi registrado na 59ª DP (Duque de Caxias) e encaminhado ao Setor de Descoberta de Paradeiros da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), que dará continuidade nas investigações para localizar a vítima e esclarecer os fatos.

Outro caso

No início do mês, a Polícia Civil também abriu um inquérito para investigar o desaparecimento de outro motorista de aplicativo, mas em Brás de Pina, no Complexo de Israel, na Zona Norte. Segundo a namorada, Leonardo Correia dos Santos levava um passageiro em sua motocicleta até a Rua Ourique, um dos acessos à comunidade Cinco Bocas, no último sábado (13), mas não retornou.

Nas redes sociais, a companheira pede notícias que levem até a localização do namorado. Ela explica que ele finalizou a corrida por volta das 20h e logo depois desapareceu. O motorista usava uma moto Yamaha Factor de cor vermelha.

A namorada ainda deixou claro que eles não tinham nenhum envolvimento com o tráfico e que Leonardo trabalhava para pagar a moto e o aluguel da casa onde moram. Uma das versões relatadas por testemunha também apontam que traficantes teriam revistado os celulares de Leonardo e do passageiro.

Sair da versão mobile