Pitbull é baleado e morre após atacar promotor do Gaeco durante operação para demolir dois prédios irregulares na Ilha da Gigóia

Um agente disparou três tiros contra o cachorro, que não resistiu e morreu

Um promotor do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Rio (MPRJ), foi atacado por um pitbull quando participava da demolição de dois prédios irregulares na Ilha da Gigoia, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, na manhã desta segunda-feira. Ele ficou ferido na panturrilha. Um agente disparou três tiros contra o cachorro, de 4 anos, que não resistiu. O promotor foi levado para um hospital e registrará o caso numa delegacia. As informações são do Bom Dia Rio.

Além do Gaeco, participam da demolição equipes da Secretaria municipal de Ordem Pública (Seop) e da Guarda Municipal. De acordo com o secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevale, esta é a terceira demolição na Ilha da Gigoia num período de um ano e meio. Segundo ele, há influência de uma milícia no local um dos objetivos desse tipo de ação é asfixiar financeiramente o grupo criminoso.

A Seop informou que um dos prédios possui três pavimentos e dois apartamentos por andar e o outro, também com três pavimentos, sendo quatro apartamentos por andar. As construções foram erguidos sem autorização da prefeitura. O prejuízo estimado para os responsáveis pela obra é de R$ 3,5 milhões.

O primeiro prédio encontra-se em fase de conclusão. Já no segundo, as obras estavam andamento — uma parte no acabamento e a outra em fase de alvenaria. Os imóveis, de acordo com a Seop, não atendem aos parâmetros urbanísticos da região e vinham sendo fiscalizados desde o início das construções. A primeira notificação para que as obras fossem suspensas foi emitida em abril de 2023, mas os responsáveis descumpriram a ordem e aceleraram os trabalhos.

As edificações foram construídas em um lote de 500 metros quadrados e possuem aproximadamente 900 metros quadrados de área construída.

De acordo com o MP, a operação também conta com o apoio de agentes da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI). O MP afirmou que sua atuação tem como objetivo apurar eventuais indícios da prática de crimes ambientais e de organização criminosa, entre outros, com o objetivo de responsabilizar criminalmente os autores das construções irregulares.

Com informações do GLOBO.

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