Pesquisa Quaest para prefeitura de SP: Nunes tem 20%; Boulos e Datena têm 19%

da esquerda para direita: Ricardo Nunes, Guilherme Boulos e José Luiz Datena.

A segunda rodada da pesquisa Genial/Quaest sobre a corrida eleitoral para a prefeitura de São Paulo constatou empate técnico triplo em dois dos cinco cenários apresentados para o primeiro turno. No confronto com todos os 11 pré-candidatos, o atual prefeito, Ricardo Nunes, tem 20% das intenções de voto, contra 19% do apresentador José Luiz Datena (PSDB) e do deputado federal Guilherme Boulos, do PSOL. Nesse cenário, o influenciador digital Pablo Marçal tem 12%, a deputada federal Tabata Amaral (PSB)
tem 5%, o também deputado federal Kim Kataguri (União Brasil) e Maria Helena, (Novo) têm 3%. Indecisos são 8% e 9% declaram que votarão em branco, nulo, ou não votarão.

Sem Datena, Nunes tem 24% e Boulos, 22% das intenções de voto, seguidos por Marçal (15%), Tabata (8%), Maria Helena (5%) e Kataguri (3%). Indecisos são 9% e 14% dizem que votarão em branco, nulo, ou não irão votar. Em relação à pesquisa anterior, de junho, os resultados oscilaram dentro da margem de erro. Além desses, são pré-candidatos à prefeitura de São Paulo o metroviário Altino Prazeres (PSTU) o empresário Fernando Fantauzzi (DC), o jornalista João Pimenta (PCO) e o metroviário Ricardo Senese (UP).

Para 56%, escolha do voto para prefeito pode mudar, e para 42% é definitiva. Na pesquisa espontânea, na qual não são apresentados os nomes dos pré-candidatos, o índice de indecisos mantém-se alto, em 68%, contra 72% na pesquisa anterior.

Segundo turno

Na simulação de segundo turno, Ricardo Nunes venceria Boulos por 45% a 32%, Marçal por 46% a 22% e Tabata por 47% a 26%. Datena é conhecido e mereceria o voto de 42% dos entrevistados, contra 41% de Nunes, 36% de Boulos, 24% de Marçal, 20% de Tabata, 12% de Maria Helena e 9% de
Kataguri. O apresentador é dono da maior rejeição – 48% dos que o conhecem não votariam nele. Em segundo lugar vem Boulos (40%), Nunes (36%), Marçal (30%), Tabata (27%), Kataguri (22%) e Maria Helena (22%).

A força dos apoios

A pesquisa investigou a influência dos apoios políticos aos pré-candidatos e constatou que 51% dos eleitores gostariam que o próximo prefeito de São Paulo fosse independente; 28% preferem que fosse aliado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e 16%, que tivesse o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro. O apoio de Bolsonaro é rejeitado por 75%. O de Lula, por 66% e o do governador Tarcísio de Freitas, por 68%.

Ainda na avaliação da força dos apoios, a pesquisa constatou que com apoio de Lula o candidato do PSOL passa de 23% para 28% das intenções de voto. O apoio de Bolsonaro faz Ricardo Nunes oscilar negativamente, de 26% para 25%. Tabata Amaral oscila positivamente, de 8% para 10%, com apoio do vice-presidente Geraldo Alckmin e Maria Helena oscila negativamente de 6% para 4% com o apoio do governo Romeu Zema, de Minas Gerais.

Avaliação do prefeito

A gestão de Ricardo Nunes tem avaliação positiva de 33% e negativa de 22%. Para 36%, seu desempenho é regular. Sua reeleição continua a dividir
o eleitorado: 48% dizem que o prefeito merece ser reeleito e 46% avaliam que não. Em resposta espontânea sobre o problema mais grave da cidade de São Paulo, a violência continua na liderança, com 27%, seguida pela saúde, com 16%. O atual prefeito não está resolvendo o problema da segurança para 84% dos entrevistados, nem o da saúde (72%).

Melhores gestões

A pesquisa quis saber a avaliação do eleitor sobre as gestões de Nunes, Tarcísio, Lula e Bolsonaro. O governador de São Paulo é o mais bem avaliado,
com 38% de aprovação, contra 33% do prefeito da capital, 31% do presidente Lula e 29% do ex-presidente Bolsonaro.

Pesquisa Quaest

A pesquisa está registrada junto à Justiça Eleitoral sob o número SP-06142/2024. A coleta foi realizada entre os dias 25/7 e 28/07, com eleitores de São Paulo de 16 anos ou mais. Foram 1002 entrevistas presenciais. A margem de erro estimada é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.

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