Pelo menos três morrem em operação da PM contra traficantes, que fecharam vias expressas no Rio

Além de fecharam Avenida Brasil, Linha Vermelha e Linha Amarela, criminosos queimaram um ônibus nas proximidades da Fundação Oswaldo Cruz

Três pessoas morreram na manhã desta terça-feira (11) durante a operação da Polícia Militar no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio de Janeiro. Entre os mortos estão Jorge Galdino Cruz, agente do Batalhão de Operações Especiais (Bope), e dois suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas.

Em represália à operação, criminosos fecharam três importantes vias expressas da cidade: Avenida Brasil, Linha Vermelha e Linha Amarela.

Um ônibus foi incendiado na Avenida Brasil, nas proximidades da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Segundo a Rio Ônibus, a ação foi criminosa. A Fiocruz acionou um plano de contingência, orientando funcionários e colaboradores a permanecerem nas dependências da instituição por segurança.

Até a última atualização, a Linha Vermelha e a Linha Amarela haviam sido liberadas, enquanto a Avenida Brasil permanecia com uma faixa interditada no sentido Zona Oeste. A Linha Amarela teve uma faixa bloqueada no sentido Fundão, na altura da Vila do João.

A operação policial tinha como objetivo prender criminosos escondidos na região. Além do Bope, participaram agentes da Subsecretaria de Inteligência (SSI) e do 22° BPM. Durante a ação, dois homens foram presos, ambos com envolvimento no tráfico de drogas. Com eles, foram apreendidos uma pistola e um rádio transmissor. Os policiais também recuperaram quatro veículos roubados e encontraram um espaço utilizado para a endolação de entorpecentes.

A operação causou interrupções em serviços públicos. A Secretaria Municipal de Saúde do Rio informou que o Centro Municipal de Saúde Vila do João e as Clínicas da Família Adib Jatene e Augusto Boal interromperam o funcionamento, acionando o protocolo de acesso mais seguro. A Clínica da Família Jeremias Moraes da Silva manteve o atendimento interno, suspendendo apenas as atividades externas como visitas domiciliares.

A Secretaria Municipal de Educação do Rio relatou que 40 escolas no Complexo da Maré tiveram suas atividades impactadas devido ao confronto. Moradores da região relataram dificuldades para sair de casa por conta dos tiroteios.

Com informações do g1

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