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Operação do MP mira policiais que faziam segurança de miliciano

Operação realizada pelo Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) - Foto: Divulgação

O Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Rio, cumpriu, na manhã desta terça-feira (15/10), mandados de busca e apreensão contra dois policiais militares e um ex-agente da corporação. Eles são suspeitos de integrar uma narcomilícia na Zona Oeste do Rio.

Segundo as investigações, os suspeitos faziam a segurança do miliciano Gabriel Maggio, conhecido como Gabriel GD ou Bradock, morto em janeiro de 2022, no Recreio dos Bandeirantes, na mesma região. A ação conta com o apoio da Corregedoria-Geral da PM e da da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI) do MP.

O Gaeco denunciou à Justiça Marcelino Guardado Marino pelos crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro. Ele é apontado pelos promotores como “braço direito” do miliciano.

Exploração de jogos de azar

Investigações do Gaeco e da Polícia Federal revelaram que Gabriel comandava organização criminosa com foco na exploração de jogos ilícitos de azar, associado a contraventores do jogo do bicho. Além disso, atuariam no fornecimento de armas de fogo e munições, tanto para jogo do bicho, quanto para o tráfico de drogas.

Segundo a denúncia, Gabriel era ligado ao Comando Vermelho (CV) e controlava o jogo ilegal, por meio de máquinas caça-níqueis, em várias comunidades dominadas pela facção. Ele atuava como intermediário entre traficantes e bicheiros.

Os mandados da operação Bradock foram expedidos pela 1ª Vara Criminal Especializada em Organização Criminosa da Capital e cumpridos em Coelho Neto, Nilópolis e Itaboraí. A pedido do Gaeco, a Justiça também determinou o sequestro e a alienação antecipada dos bens apreendidos nos endereços de Gabriel, dias após sua morte. À época, foram apreendidos carros de luxo e R$ 44 mil em espécie.

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