A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) confirmou a quarta morte por febre do oropouche no estado. Moradora de Nilópolis, na Baixada Fluminense, a vítima era uma mulher de 38 anos que, no início de maio, adoeceu após fazer uma trilha em um parque da cidade e foi hospitalizada. A infecção foi confirmada por análises do Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen-RJ) e da Fiocruz. A febre do oropouche é transmitida pelo maruim — um inseto pequeno, comum em áreas de mata e cachoeiras.
Outros três óbitos causados pela doença já haviam sido registrados no estado do Rio. O primeiro deles, um homem de 64 anos, em Cachoeiras de Macacu. Em seguida, outras duas foram confirmadas, sendo uma mulher de 23 anos, em Paraty, e uma de 34, em Macaé. Segundo a SES-RJ, os casos ocorreram em regiões diferentes e são considerados isolados, sem novos registros de internações ou mortes desde então.
De acordo com o painel Monitora RJ, até 4 de junho, o estado contabilizou 1.836 casos confirmados da doença. Os municípios com maior número de registros são Cachoeiras de Macacu (672), Macaé (517), Angra dos Reis (392) e Guapimirim (172).
Como a febre do oropouche é transmitida?
A febre do oropouche é transmitida principalmente pelo maruim (Culicoides paraensis), inseto bem pequeno e corriqueiro em áreas de mata, cachoeiras e plantação de bananeiras.
Quais são os sintomas da febre do oropouche?
Os sintomas da febre do oropouche são parecidos com os da dengue, como febre, dores no corpo e náuseas.O período de incubação é de quatro e oito dias. A recomendação é usar roupas compridas, aplicar óleos corporais nas áreas expostas da pele e manter terrenos limpos.
Como se prevenir da febre do oropouche?
A recomendação é usar roupas que cubram a maior parte do corpo e passar óleos corporais nas áreas expostas da pele. O cuidado com o ambiente no entorno também é fundamental, como limpar terrenos e locais de criação de animais, recolher folhas e frutos que caem no solo, e instalar telas de malha fina em portas e janelas. As recomendações são do subsecretário de Vigilância e Atenção Primária à Saúde do estado, Mário Sergio Ribeiro.