Moradores de Nova Iguaçu passam mal após vazamento de gás de cloro no Guandu: ‘garganta ardendo’

Cedae informou que está em contato com os órgãos locais de saúde e, se identificado algum caso de intoxicação, prestará o apoio necessário | Foto: Pedro Teixeira

A Cedae identificou, na manhã de terça-feira (20), um vazamento no sistema de gás de cloro da Estação de Tratamento de Água (ETA) Guandu, em Nova Iguaçu. Moradores relataram nas redes sociais terem sentido um cheiro muito forte de cloro e que algumas pessoas passaram mal por causa do vazamento. 

“Sentimos um cheiro muito forte de cloro, achamos que veio da Cedae, em Nova Iguaçu. São inúmeros relatos em Jardim Guandu, Jardim Paraíso, Prados Verdes. Era impossível respirar, até agora sentimos dificuldade em respirar fundo. A garganta está ardendo até agora por causa desse cheiro horrível. Nunca passei por isso, meu Deus”, escreveu uma moradora de Nova Iguaçu.

Segundo a Cedae, o sistema conta com um mecanismo de segurança automático, acionado em casos de vazamentos, que confina e neutraliza o cloro. “A situação foi contida após este dispositivo entrar em operação”, disse por meio de nota. 

A empresa também ressaltou que o vazamento não afetou a produção de água, uma vez que ocorreu antes da adição da substância no processo de tratamento. “As concentrações de cloro na saída de tratamento de água encontram-se dentro dos padrões de potabilidade, sendo monitoradas continuamente pelo laboratório Libra”, garantiu a Cedae.

Equipes da Defesa Civil de Nova Iguaçu e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente estiveram na ETA para vistorias e, segundo a Cedae, constataram o funcionamento correto do sistema de cloro. “A Companhia já está em contato com os órgãos locais de saúde e, se identificado algum caso de intoxicação, prestará o apoio necessário”, informou.

Com informações do O Dia

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