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Lula deve definir presidente da COP30 em reunião nesta terça

Conferência mundial do clima vai ser realizada em Belém (PA) em novembro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realiza, nesta terça-feira (20), mais uma reunião no Palácio do Planalto para tratar dos preparativos para a COP-30, que será realizada em Belém, no Pará, em novembro deste ano. A expectativa é que Lula defina e anuncie ainda hoje o presidente da conferência.

O principal nome cotado para o cargo é o do embaixador André Corrêa do Lago, atual secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Itamaraty. O diplomata tem ampla experiência em temas de desenvolvimento sustentável, atuando na área desde 2001.

André Corrêa do Lago foi convidado para participar de um painel nesta terça-feira (21) sobre a COP-30 no Fórum Econômico Mundial de 2025, em Davos, na Suíça, mas optou por permanecer em Brasília para acompanhar as discussões.

Foram chamadas para o encontro:

O cargo de presidente de uma COP tem peso importante, pois cabe ao ocupante da função mediar e articular os debates com outros países, e, até mesmo, construir consenso para uma declaração final.

A COP 30 terá grandes desafios. A Conferência do Azerbaijão não resolveu totalmente a questão do financiamento climático. E o governo brasileiro tem visto com preocupação a carga de demandas que a cúpula terá de resolver.

Segundo especialistas, o Brasil terá a responsabilidade de retomar o debate e avançar em acordos para a preservação ambiental e climática.

Para o Itamaraty, a COP 30 poderá deixar como “grande legado” a renovação de compromissos com a redução das emissões de gases poluentes e o término de debates que o Azerbaijão não concluiu.

Articulador institucional

Além da presidência da COP 30, ainda está indefinido o nome de quem ocupará o posto de Campeão de Alto Nível sobre Mudanças Climáticas. Trata-se de uma função da estrutura da Organização das Nações Unidas (ONU). O indicado terá um mandato de dois anos e também será escolhido por Lula

O ocupante do cargo será responsável por fazer uma ponte institucional entre os países da COP e outros atores que têm interesses nas negociações da Conferência, como o mercado, a sociedade civil, a academia e movimentos sociais.

Com informações do g1.

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