A Light está realizando, hoje (22/10), uma megaoperação de combate ao furto de energia, na região de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. A ação conta com mais de 400 colaboradores da Light, entre técnicos de campo, eletricistas, supervisores e engenheiros, e o apoio da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), 52ªDP (Nova Iguaçu), 56ª DP (Comendador Soares) e de peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), além das policiais militares do 20º BPM (Mesquita).
Desde o início da manhã, a empresa identificou fraudes em sete estabelecimentos comerciais. Os responsáveis por seis destes locais foram conduzidos à delegacia para prestar depoimento.
A concessionária também disponibiliza atendimento comercial aos moradores da região, com uma estrutura montada na Praça Santos Dumont, no Centro. No local, será possível solicitar serviços como atualização cadastral, troca de titularidade, parcelamento de débitos, entre outros.
O furto de energia é crime previsto no artigo 155 do Código Penal, com pena de até oito anos de prisão, e causa prejuízos a toda a população.
Impacto no fornecimento: de olho no Verão
As ligações clandestinas são contra a lei e perigosas, pois podem ocasionar acidentes e incêndios. Além disso, este tipo de crime causa interrupções no fornecimento de energia.
A falta de luz provocada pelos “gatos” é mais percebida no verão, quando as temperaturas elevadas aumentam o consumo perdulário em locais com altos índices de furto, como comunidades cariocas, fazendo com que transformadores configurados para atender o número de clientes que a concessionária tem cadastrados entrem em sobrecarga.
Furto de energia: prejuízo para todos
Presente em 31 municípios do Rio de Janeiro, em uma das áreas de concessão mais complexas do Brasil, com dificuldades estruturais históricas, em que os níveis de furto de energia são muito superiores à média nacional, a Light atua, diariamente, em parceria com o poder público para coibir essa prática.
Nos primeiros oito meses de 2024, a Light regularizou 2.409 ligações clandestinas e normalizou aproximadamente 121.520 instalações irregulares em residências e comércios de seus clientes. No total, foram recuperados 97 GWh de energia, quantidade suficiente para abastecer o consumo de 40 mil residências durante um ano.
Apesar desses esforços, a empresa ainda enfrenta um prejuízo anual de cerca de R$ 800 milhões devido ao furto de energia. Para se ter uma ideia do desafio, a cada 100 clientes regulares, 34 furtam energia. Ao longo de 2023, a concessionária inspecionou mais de 610 mil locais para combater os “gatos”.