Justiça Eleitoral autoriza candidatura de Gelsinho Guerreiro em Mesquita

A juíza eleitoral da 83ª Zona Eleitoral de Mesquita, Mariana Moreira Tangari Baptista, deferiu (autorizou) na última terça-feira, a candidatura de Gelsinho Guerreiro (Republicanos 10) da coligação Mesquita Livre, a prefeito de Mesquita. A sentença da magistrada é resultado da avaliação sobre um manifesto entregue ao Ministério Público (MP/Eleitoral), através da coligação “A Mudança deve Continuar” (PP, PODE, PL, PRD,NOVO, AGIR, União, PSD, Avante e PSDB Cidadania) do candidato Maroto, que tem apoio do prefeito Jorge Miranda.
O documento pediu a impugnação de Guerreiro. “Justiça foi feita. Deus sabe de todas as coisas. A tentativa de golpe covarde fracassou”, desabafou Gegê, como também é conhecido o candidato.
O grupo de Jorge Miranda apontava irregularidades nas contas de Gelsinho enquanto prefeito da Cidade no período de 2013 a 2016. A juíza, no entanto, depois de analisar a denúncia, acatou o embargo de defesa de Gelsinho Guerreiro. Em seu relatório disse: “Há indícios de que não houve a prática de ato doloso de improbidade administrativa. Não se pode restringir direitos políticos se não houver previsão taxativa das restrições”, registrou.

Atos de covardia

Gelsinho Guerreiro , 53, tem como vice a professora e ex-vereadora, Cris Gêmeas. Cria de Mesquita, ex-motorista de ônibus e também ex- vereador e prefeito da Cidade, Gegê tem combatido atos de perseguição, segundo ele, executados através do prefeito Jorge Miranda. Os “atos de covardia”, como classifica, acontecem em ações de desconstrução da sua imagem política e ainda contra boa parte da população. “É um governo tirano e perseguidor, que não ouve a população. Governo que vem tirando as casas das pessoas, com ações na justiça, bloqueando contas bancárias e tirando a paz de todos. Chega dessa covardia. Já deu!”, disse.

Comida com cloro e creolina

Gelsinho assegura que a perseguição atinge professores e funcionários da Educação. “Eles são proibidos de comerem nas escolas. Há câmeras monitorando. Preferem jogar a comida fora com cloro e creolina. Funcionários são obrigados a comparecer em seus eventos políticos, com ameaças de exoneração. Comerciantes estão coagidos. Até a taxa de publicidade é cobrada a eles. Moradores da faixa da Rede Ferroviária estão sendo expulsos de seus imóveis. Famílias moram nesse local há mais de 80 anos. São netos e bisnetos de funcionários da rede. Os direitos da população não são mais respeitados. O IPTU do próximo ano já foi reajustado, por ele, em 100 %. Ele se intitula dono da cidade. Preferiu apoiar um menino como candidato para continuar com seu governo tirano”, finalizou.

fotos: Amadeu Lucas

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