Jogo Perigoso

Sebastião Lazaroni brigou por Adílio

Sebastião Lazaroni revelou que Adílio saía antes do treino para cuidar dos irmãos (Reprodução)

No dia 5 de agosto deste ano, o ex-craque Adílio morreu de câncer. Oriundo da Cruzada São Sebastião, no Leblon, Adílio era daqueles meio-campista que “jogava de terno”, pois tinha facilidade para dominar a bola e driblar sempre em direção ao gol. Cria das categorias de base do Flamengo, Adílio teve uma história de infância sofrida, pois além de treinar, cuidava dos irmãos.

No Charlapodcast, o ex-técnico Sebastião Lazaroni, que foi preparador físico do juvenil do Flamengo, contou que Adílio, órfão de mãe, o pedia para sair mais cedo do treino. Lazaroni perguntava o que ele ia fazer e Adílio respondia: “Vou fazer almoço para os meus irmãos”. Lazaroni deixava e encobria as fugas do garoto. “Segurei a onda com dirigentes e até briguei com o Coutinho (Cláudio Coutinho, morto em novembro de 1981) para que o Adílio fosse para os profissionais, revelou Lazaroni.

CEO do Fortaleza elogia o Flamengo

O CEO Marcelo Paz destacou a robustez econômica do Flamengo (Divulgação)

O assunto do momento no futebol brasileiro é Fair Play Financeiro. Depois que o Flamengo ajustou as contas e a partir de 2019 passou a disputar e ganhar títulos aos montes, alguns clubes como o Botafogo, Fortaleza e o Cruzeiro, por exemplo, viraram Sociedade Anônima do Futebol (SAF).

Recentemente, o CEO (diretor executivo) da SAF do Fortaleza, Marcelo Paz, em entrevista ao “Diário do Nordeste”, citou o rubro-negro como exemplo de responsabilidade administrativa, visto que não gasta mais do que arrecada e não é SAF. “O Flamengo consegue receitas altíssimas, contrata bons jogadores e paga os salários em dia, arrematou Paz.

Endividado, o Corinthians contratou o holandês Memphis Depay, que vai ganhar cerca de R$ 3 milhões por mês e porcentagem nas ações de marketing. O contrato é de 28 meses. O Corinthians vai conseguir pagar?

Vida da mãe de Bruninho Samudio na Netflix

Filho do goleiro Bruno, Bruninho Samudio assinou com o Botafogo e já defendeu até pênalti

Fruto de uma relação conturbada entre o seu pai, o goleiro Bruno e Elisa Samudio, Bruninho Samudio assinou contrato com Botafogo e já se saiu bem, pois defendeu um pênalti contra o Nova Iguaçu pelo Campeonato Carioca Sub – 15. Ele estava no Athletico – PR, mas foi dispensado por indisciplina. O Botafogo aposta no garoto, que tem 14 anos.

Em 2010, Eliza Samudio, mãe de Bruninho, com poucos meses de idade na época, foi assassinada e até hoje o seu corpo não foi encontrado. O goleiro Bruno, que teve um relacionamento com ela, foi preso como mandante do crime. Bruno jogava pelo Flamengo e estava sendo sondados por clubes europeus.

No dia 26 de setembro a Netflix lança o documentário “A vítima invisível: O caso Eliza Samudio” e novos detalhes poderão vir à tona, enquanto Bruno estragou sua carreira e acabou para o futebol

Seleção sem vínculos com os torcedores

O zagueiro Gabriel Magalhães começou no Avaí e até agora não se destacou (Marco Galvão /Divulgação)

Já vem de longos anos a desilusão do torcedor com a seleção brasileira de futebol. Entra técnico e sai técnico e a mesmice continua. A impressão que fica é que o treinador não tem autonomia para convocar os jogadores e que há imposição de alguém. Porque não é possível que no Brasil não exista um zagueiro melhor que Gabriel Magalhães, que começou no Avaí e hoje atua no Arsenal, da Inglaterra. Léo Pereira, Fabrício Bruno, Adryelson e Murilo (Palmeiras) entre outros, estão aí.

O futebol brasileiro sempre foi “abusado”, mas se “europeizou”. Para piorar, os jogadores que atuam em times badalados da Europa não estão jogando nada. Além disso, a seleção não cria vínculo com o torcedor, pois os poucos jogadores que atuam no Brasil são convocados apenas para fazer número. Em tempo: Alisson e Danilo já podem sair. O Brasil precisa apostar na base e convocar mais quem atua no país.

John Árias e Fluminense em rota de colisão

John Árias está sendo seduzido por propostas de clubes da Europa (Divulgação)

Retornando da seleção colombiana, John Árias anda chateado com o Fluminense, que não aceitou vendê-lo para o Galatasaray, da Turquia, por 12 milhões de euros (R$ 74 milhões). O colombiano bateu o pé que quer jogar na Europa, mesmo com o Fluminense cobrindo a proposta. Chateado, Árias decidiu que não vai renovar o contrato, que termina no ano que vem. Árias e seu estafe alegam que havia um acordo para o Flu vendê-lo quando chegasse uma proposta de 10 milhões de euros.

Árias, que tem 50% do passe vinculado ao Patriota da Colômbia, chegou ao Fluminense em 2021, mas passou por clubes como o Dorados de Sinaloa (México), Tijuana (México), Llaneros, América de Cali e Santa Fé.

Porém, há tricolores magoados com Árias alegando que ele não tinha nenhum destaque e brilho antes de vir para o Fluminense.  Mas aí já é outra conversa…

Pedrinho agiu para salvar o Vasco

Pedrinho rompeu com a SAF e o Vasco subiu de produção no Brasileirão e Copa do Brasil (GE / Reprodução)

Vendo o Vasco ir para o buraco com a SAF 777, o presidente Pedrinho agiu e conseguiu na justiça afastar a empresa do comando. O ex-jogador alegou que a 777 ocultou informações, destacando-se a que a empresa está sendo processada nos Estado Unidos por fraude. O contrato com o Vasco previa a compra de 70% das ações futuras e a quitação da dívida de R$ 700 milhões.

Depois do afastamento da SAF, Pedrinho tomou as rédeas e o Vasco entrou no rumo, saindo da Zona de rebaixamento do Brasileirão (onde briga por vaga na Libertadores de 2025) e está na semifinal da Copa do Brasil.  Em julho, logo após o rompimento com a 777, Pedrinho declarou ao site Terra: “Se nós não estivéssemos no controle, talvez os atletas nem salários tivessem. Já fizemos contato com alguns empresários de jogadores para regularizar as luvas dos atletas”.

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