Os suspeitos presos preventivamente como mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, o deputado federal Chiquinho Brazão, o conselheiro do Tribunal de Contas Domingos Brazão e o ex-chefe da Polícia Civil Rivaldo Barbosa, encontram-se em celas individuais de seis metros quadrados na Penitenciária Federal de Brasília, segundo informações divulgadas pelas autoridades.
Nessas celas, os irmãos Brazão e Barbosa têm acesso a uma cama, sanitário, pia, chuveiro e mesa. Não estão autorizadas visitas presenciais ou virtuais de familiares. As tomadas elétricas nas celas são controladas, e a energia do chuveiro e das lâmpadas é regulada em horários específicos. Além disso, são servidas seis refeições diárias adequadas às necessidades nutricionais dos detentos.
Durante as duas primeiras semanas, os presos passam pelo processo de inclusão e triagem, que inclui entrevistas com enfermeiros e assistentes sociais para identificar eventuais problemas de saúde e cadastrar os parentes que desejam manter contato. Neste período inicial, apenas advogados têm acesso à unidade, mediante agendamento prévio, para encontros por meio de parlatórios em dias úteis, das 8h às 17h. As duas horas de banho de sol diárias são realizadas dentro das próprias celas.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que os suspeitos fossem encaminhados para uma unidade federal ao decretar a prisão. Há expectativa de que Barbosa permaneça em Brasília, enquanto Chiquinho seja transferido para Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, e Domingos para Porto Velho, em Rondônia, como medida para evitar contato entre eles.
Essas medidas foram tomadas para garantir a segurança e a integridade dos envolvidos, enquanto prosseguem as investigações sobre o caso Marielle.
Com informações de O Globo