Infarto mata a carnavalesca Rosa Magalhães

A maior parte das conquistas de Rosa Magalhães foi empunhando a bandeira da Imperatriz Leopoldinense , do título de 94 ao de 2001. Foto: arquivo.

A carnavalesca Rosa Magalhães morreu na noite desta quinta-feira, aos 77 anos. De acordo com o portal de notícia G1, ela sofreu um infarto. Maior detentora de títulos no Sambódromo do Rio, em mais de 50 anos de carnaval, a ex-professora da Escola de Belas Artes da UFRJ conquistou os campeonatos em 1994, 1995, 1999, 2000, 2001 e 2013. Some-se a isso, ainda, o título de 1982, pelo Império Serrano, com o histórico “Bumbum Praticumbum Prugurundum”, realizado por Rosa ao lado de Lícia Lacerda.

A maior parte de suas conquistas de Rosa Magalhães foi empunhando a bandeira da Imperatriz Leopoldinense (do título de 94 ao de 2001). Foi pela escola de Ramos que ela foi reconhecida pelo estilo “barroco” ou “rococó”. Os leques da comissão de frente da Imperatriz, em 1994, tornaram-se uma das cenas que mudaram o carnaval.

Em 2012, na Vila Isabel, as estampas e retalhos do carnaval sobre Angola viraram uma referência. No ano seguinte, Rosa voltaria a ser campeã, ainda na Branco e Azul.

A carnavalesca começou sua carreira como assistente, em 1970, levada para o Salgueiro por Fernando Pamplona. Rosa assinou desfiles no Grupo Especial desde 1987, de forma ininterrupta. Mas estava fora da Sapucaí desde 2023, quando ficou à frente do desfile do Paraíso do Tuiuti.

Rosa Magalhães também conquistou prêmios fora do carnaval. Ela venceu um prêmio Emmy de figurino pelo trabalho na abertura dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, em 2007. Em 2016, ela também foi responsável pela cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos do Rio.

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