
Indio, após visita ao IML: “Vou integrar os institutos de investigação e garantir provas técnicas para prender os bandidos e impedir a soltura
setembro 13, 2018 /
Pergunta: O Sr esteve com a direção do Instituto Médico Legal. Qual a sua avaliação sobre a visita?
Indio da Costa – Impressionante como é possível avançar na Segurança Pública e o IML nos mostra que, com investigação séria e ainda com todos os institutos que analisam e contribuem com o trabalho da investigação atuando juntos, dá para resolver o crime no Rio de Janeiro. Vou integrar todos os institutos que analisam a cena do crime, que analisam as informações da investigação e, com essa integração, o estado vai avançar muito no combate ao crime aqui no Rio.
Pergunta: Como será essa integração mais precisamente?
Indio da Costa – Minha proposta é integrar o Instituto Félix Pacheco, que na realidade é o instituto de identificação, o Instituto de Pesquisa e Perícias em Genética Forense da Polícia Civil (IPPGF), que é o que trata do DNA, o próprio Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto (IML) e o Instituto Criminalístico. E integrar não apenas o sistema, mas fisicamente, em um mesmo terreno. A produção da prova é o que dá tranquilidade para o juiz prender ou soltar um bandido. E com esses institutos unidos e equipados, como vou equipar, vou mudar a história da segurança pública do Rio de Janeiro.

Pergunta: O IML, particularmente tem uma série de problemas, dificuldade muitas vezes até de material para fazer reconhecimento do corpo de delito. Como resolver isso?
Indio da Costa – Tenho dito durante toda a minha campanha que as polícias vão ter todos os instrumentos de trabalho. Todo o dinheiro que eu reunir irá prioritariamente para a segurança, equipando e treinando a polícia, porque é assim que vamos destravar todo o estado e voltar a oferecer os demais serviços públicos. As polícias terão comigo governador todos os instrumentos de trabalho, especialmente, na área da investigação. Se a investigação funcionar o crime não prospera. O crime tem sido continuado porque ninguém consegue identificar quem é o criminoso. Com investigação séria e o sistema que suporta investigação com todos esses institutos integrados, haverá a prova técnica, que não se discute: você prende quem tem que ser preso e solta quem tem que soltar.
Paulo Cézar
PAULO CEZAR PEREIRA, também chamado de PC ou Paulinho da Baixada, aprendeu jornalismo nas redações de alguns principais veículos – rádios,jornais e revistas. Conheceu, como Repórter Especial do GLOBO, praticamente todos os estados brasileiros, as duas antigas Alemanhas antes da reunificação, Suiça, Austria, Portugal, França, Itália, Bélgica, Senegal, Venezuela, Panamá, Colômbia e a Costa Rica. É casado com Ana Maria e tem três filhas que já lhe deram cinco netos. Tem três paixões: a família, o jornalismo e o Flamengo. No passado, assessorou um governador, um senador, dois prefeitos e vários deputados. Comandou a área de Comunicação de Nova Iguaçu num total de 12 anos. Já produziu três livros : um para a Coleção Tiradentes, outro contando a evolução de Nova Iguaçu quando a cidade completou 170 anos, e o do jubileu de ouro da Diocese de Nova Iguaçu.
