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Inca centralizará 18 unidades no Rio com investimento de R$ 1,1 bilhão

Novo complexo ampliará serviços, reforçará pesquisas e concentrará infraestrutura do instituto

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) receberá um investimento de R$ 1,1 bilhão para centralizar suas 18 unidades no Rio de Janeiro em um novo complexo próximo à Praça Cruz Vermelha, no Centro. O projeto, conduzido pelo Ministério da Saúde em parceria com o BNDES, prevê a reforma do Hospital do Câncer I e a construção de três prédios no terreno ao lado, cedido pelo governo estadual.

O novo campus permitirá integrar as áreas de atendimento, pesquisa, ensino e prevenção do instituto, atualmente dispersas. Entre os avanços, estão a ampliação de serviços como radioterapia, leitos de internação e CTI, salas cirúrgicas e quimioterapia. A proposta também visa impulsionar a pesquisa oncológica e o desenvolvimento de terapias locais, além de reduzir custos com a unificação da infraestrutura.

O terreno cedido para a obra já foi tema de controvérsias. No local funcionava o Hospital Central do Iaserj, demolido em 2012 para dar lugar ao complexo do Inca. Entretanto, a construção nunca avançou, e o espaço chegou a abrigar um programa de acolhimento da prefeitura antes de ser usado como estacionamento.

O projeto atual será realizado com apoio do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e terá participação do setor privado. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou o impacto estratégico da iniciativa:
— Esse é um projeto de avanço na política de alta complexidade para assistência ao câncer, essencial em um cenário onde essa doença desafia sistemas de saúde no Brasil e no mundo.

O complexo consolidará o Inca como um centro de inovação e excelência no tratamento oncológico, reforçando sua posição de referência no país.

Com informações de O Globo

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