Unidade de saúde vai desafogar HGNI, UPAS e clínicas da família, atendendo procedimentos ambulatoriais, exames de imagem e cirurgias eletivas
A promessa de construção de um hospital em Cabuçu, anunciado várias vezes pelo governador Cláudio Castro e pelo prefeito Rogério Lisboa , foi renovada hoje ( 16) pelo candidato Dudu Reina (PP e mais dez partidos) durante uma carreata no corredor da Estrada de Madureira. O novo equipamento vai descentralizar o atendimento e desafogar o Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI), localizado a 14 quilômetros de Cabuçu, no bairro da Posse, e as UPAS da região, recebendo pacientes que necessitem de internação.
O novo hospital irá atender a demanda de procedimentos cirúrgicos eletivos, exames laboratoriais, exames de imagem e cirurgias eletivas que, por décadas, sobrecarregam o Hospital Geral de Nova Iguaçu. Quase 40% de todos os atendimentos do HGNI são de pacientes de cidades vizinhas. A nova unidade também vai oferecer atendimentos ambulatoriais, revisões de procedimentos cirúrgicos e admissões reguladas para as unidades de terapia intensiva.
O centro de imagens dessa nova unidade vai oferecer ressonância magnética, tomografia, ecodoppler , ecocardiograma, endoscopia , colonoscopia, dentre outros exames. Já o centro cirúrgico terá cinco salas , 110 leitos voltados para internações de retaguarda e internações cirúrgicas (pediátrica e adulto) e 52 leitos de Unidade de Terapia Intensiva tanto pediátrica quanto adulto.
“O Hospital Geral de Nova Iguaçu fica um pouco longe dos bairros da Estrada de Madureira. Nossa meta é colocar a unidade de Cabuçu para atender a população, pois ela vai beneficiar a todos, inclusive equilibrando a saúde na cidade”, afirmou Dudu, líder da última pesquisa feita pelo IPEC ( ex-Ibope).
Com isso, Nova Iguaçu passará a ter quatro hospitais públicos. Além do HGNI e da futura unidade em Cabuçu, o município tem o Hospital Iguassú, histórica maternidade que foi reaberta pela atual gestão em abril deste ano, após 14 anos de portas fechadas, e a Maternidade Municipal Mariana Bulhões, que será reestruturada para a ser um equipamento para realização de cateterismo cardíaco, tratamentos voltados para a saúde da mulher, realização de exames e cirurgias eletivas.
Pai de duas meninas adolescentes, o motorista de ônibus Paulo José Reis, de 38 anos, que mora em Cabuçu, lembrou que há uma dificuldade para quem reside em bairros distantes buscar um atendimento de emergência longe de casa.
