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Governo brasileiro evacua embaixada em Damasco após invasão a consulados

Sem um governo oficialmente estabelecido, país do Oriente Médio segue alimentando temores de instabilidade regional | Foto: Combatente armado guarda entrada do Ministério da Defesa da Síria — Foto: Louai Beshara/AFP

A mando do Palácio do Planalto, o Itamaraty a evacuação do corpo diplomático da embaixada em Damasco, na Síria. Toda a equipe diplomática já deixou o país, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores.

A operação foi uma tentativa de proteger funcionários após consulados de outros países na capital síria serem atacados no final de semana. A retirada inclui apenas os servidores brasileiros e seus familiares. Todos eles foram para Beiture, que fica próximo ao local.

Neste domingo, rebeldes sírios anunciaram a captura de Damasco e a queda do governo de Bashar al-Assad. As embaixadas da Itália e de Cuba registraram incidentes com rebeldes durante o episódio.

O Itamaraty também orienta que brasileiros deixem o país “até o retorno à normalidade”.

“O governo brasileiro acompanha, com preocupação, a escalada de hostilidades na Síria. Exorta todas as partes envolvidas a exercerem máxima contenção e a assegurarem a integridade da população e da infraestrutura civis”, diz nota.

Rebeldes tentam restaurar ordem em Damasco após queda de Assad

Um dia após a queda do ditador Bashar al-Assad e da tomada de Damasco, as forças rebeldes que derrubaram o governo começaram a tentar restabelecer o senso de normalidade nesta segunda-feira, em meio às desconfianças da comunidade internacional sobre a estabilização política do país. Países como Israel e EUA confirmaram ter lançado ataques contra o território sírio desde domingo, alegando que o vácuo de poder pelo fim da ditadura síria trazia novos riscos para a região. Explosões puderam ser ouvidas na capital, segundo repórteres no local.

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, afirmou que os alvos foram “sistemas estratégicos de armas”, incluindo armas químicas e mísseis de longo alcance, justificando que a ação atendia a interesses de segurança do Estado judeu. Um fotógrafo da rede americana CNN flagrou o momento em que caças israelenses cruzaram a região das Colinas de Golã em direção ao território sírio. No começo da manhã, repórteres na capital síria disseram ter ouvido explosões.

Com informações do O Globo

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