Gelsinho Guerreiro destacou que a população está sofrendo por causa de arbitrariedades
O candidato a prefeito de Mesquita, Gelsinho Guerreiro (Republicanos), fez sua primeira caminhada eleitoral na Chatuba, maior colégio eleitoral do município, na manhã de sábado (31/08). Em companhia da mulher, ex-deputada estadual, Daniele Guerreiro, filhos e netos e também de sua vice, a professora e ex-vereadora, Cris Gêmeas, Gegê, como também é conhecido, percorreu as principais ruas do bairro. O evento que arrastou uma multidão, teve a participação dos 39 candidatos, que concorrem ao cargo de vereador (a) na Coligação Mesquita Livre, muitos cabos eleitorais e adesão de moradores. Guerreiro fez pelo menos quatro discursos durante o seu trajeto. Em todos, criticou o prefeito Jorge Miranda pelo “jeito tirano, covarde e perseguidor”, de governar.
Contas bloqueadas
“O morador de Mesquita vive com medo de perder sua casa porque está com o IPTU atrasado. Por esse motivo, o atual governo está bloqueando contas bancárias, leiloando imóveis, de uma maneira covarde, desumana, tirando a paz das pessoas. Mas isso vai acabar. A perseguição é ampla: professores e funcionários da Educação não podem comer na escola. Feirantes têm que pagar pelo uso do solo, no meu governo não precisava. As feiras estão acabando. Os mototaxistas, que na minha gestão tiveram suas atividades regularizadas, também são perseguidos com multas. Aliás, multa é o que não falta na cidade. Peço calma aos servidores concursados. Vocês terão de volta o que foi tirado e não precisarão mais ser obrigados a participar de campanhas eleitorais. Os ocupantes de cargos comissionados, que moram em Mesquita, terão seus cargos mantidos”, afirmou.
Governo mais humano
Em seus discursos, Gelsinho Guerreiro criticou a utilização do Centro de Monitoramento de Câmeras. “Um investimento milionário, que só serve para multar. Enquanto o índice de violência já ultrapassou a marca de 35%. Assaltos com morte estão acontecendo com frequência. Animais são abandonados, covardemente, nas praças, todos os dias. Mas as centenas de câmeras não registram nada. Mesquita precisa se libertar dessas amarras e voltar a ter um governo humano”,disparou Guerreiro.
Chatuba-Modelo
Nem mesmo o sol forte esfriou os ânimos do candidato, que já foi vereador e prefeito de Mesquita. “No meu governo eu acompanhava obras, comia de marmita com os operários e olhava nos olhos das pessoas. Levei meu gabinete várias vezes para as ruas, com todos os meus secretários para atender o povo, nos bairros. Eu tomava café nas estações de trem, cedinho, para ouvir o trabalhador. Implantei dois restaurantes populares, um deles aqui na Chatuba e esse prefeito fechou. A obra do Campo do Brasileirinho, tradição do bairro, está parada há anos. Um investimento de milhões. Uma falta de respeito com a população. O morador da Chatuba merece morar em um bairro-modelo e com dignidade”, assegurou.
Hospital maquiado
O Hospital São José também fechou e a fachada foi maquiada. Nas unidades de saúde é o enfermeiro que atende no lugar do médico. Não tenho nada contra os enfermeiros. Jamais terei. Respeito e amo todas as profissões. Mas isso não é certo. Tenho muito orgulho de ter criado meus filhos, como motorista de ônibus. Mas esse prefeito tenta fazer chacota disso. Como também faz questão de desconstruir minha imagem, dizendo que deixei a cidade cheia de lixo. Isso aconteceu porque fui vítima de um golpe, orquestrado por ele, que foi meu secretário, e por outros que faziam parte do meu governo e hoje estão no dele. Espalhar fake news é mais fácil, pois não tem o que falar. Explico isso, em um vídeo, na minha página no instagram (@gelsinhoguerreirooficial).
Direitos dos servidores
Os servidores concursados também foram citados no discurso do candidato do Republicanos. “Fiquem calmos, pois vocês terão de volta tudo aquilo que foi tirado.Vocês estudaram para estar onde estão. E com seus méritos. E não serão mais obrigados a participar de eventos de campanha política. Os comissionados, moradores de Mesquita, permanecerão em seus cargos. Nossa cidade precisa voltar a ter calor humano, com direitos que não acontecem há oito anos, entre eles, cultura, lazer e dignidade”, disse.