A Operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) entrou em vigor, nesta quinta-feira, para a realização do G20, que reunirá os chefes de Estado das principais economias do mundo, no Rio de Janeiro.
O decreto do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva foi assinado no dia 8 de novembro e autoriza o emprego das Forças Armadas para a garantia da lei e da ordem (GLO), no período de 14 a 21 de novembro.
Caberá às Forças Armadas seguir as ações previstas no Plano Estratégico Integrado de Segurança para a Cúpula.
O plano prevê que elas deverão atuar nos perímetros de segurança estabelecidos, tanto na parte terrestre quanto marítima, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro; na Marina da Glória; no monumento a Estácio de Sá; no perímetro externo do Aeroporto Internacional Tom Jobim e nos locais de hospedagem das delegações dos Chefes de Estado.
O decreto também determina que as tropas atuem na segurança das vias de ida e volta das comitivas, entre os locais de hospedagem e o Museu de Arte Moderna; nas vias de chegada e saída entre o Aeroporto Internacional Tom Jobim e os locais de hospedagem, incluindo as linhas Amarela (Rodovia Governador Carlos Lacerda) e Vermelha (Via Expressa Presidente João Goulart), além das demais ruas da Zona Sul e da Zona Oeste utilizadas no percurso.
Nos dias 18 e 19 de novembro, a realização da Reunião de Cúpula de Líderes do G20 reunirá, além das delegações dos seus 21 membros, países e organizações internacionais convidadas, totalizando 56 delegações.
Segundo o Planalto, mais de 40 delegações já estão confirmadas com as presenças de chefes de Estado ou Governo (países) ou dirigente máximo (organizações internacionais). O G20 Social, por sua vez, reunirá organizações da sociedade civil entre 14 e 16 de novembro.
Quantos agentes estarão nas ruas?
O Exército empregará aproximadamente 7.500 homens e mulheres, que atuarão em atividades como escolta de autoridades, segurança de perímetros, proteção de infraestruturas críticas, patrulhamento de vias e áreas, ações de contraterrorismo, guerra eletrônica, defesa cibernética, defesa antiaérea, proteção contra drones, e defesa química, biológica, radiológica e nuclear. Para isso, serão utilizados meios especializados e helicópteros.
A Marinha realizará a segurança marítima, controlando o acesso aos portos da cidade e garantindo a proteção das áreas costeiras, além de proteger infraestruturas críticas e atuar em ações terrestres. A Força Aérea ficará responsável pelo controle do espaço aéreo e pela segurança nos terminais de embarque e desembarque, bem como nas vias e áreas contíguas aos aeroportos do Galeão e Santos Dumont.
O MJSP informou que a Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) atuará com 95 agentes no esquema de segurança da reunião. Os agentes farão ações de policiamento ostensivo e preventivo no entorno do evento e nos locais das conferências, no Museu de Arte Moderna (MAM), no centro da cidade.