Funarj e Emop-RJ apresentam projeto do Museu do Rock aos artistas Dado Villa-Lobos e Tico Santa Cruz

Fotos: Jenifer Miranda /Emop.

O Governo do Estado, por meio da EMOP-RJ e da Funarj, prepara-se para licitar o futuro Museu do Rock. O projeto arquitetônico assinado pela EMOP-RJ será construído com recursos do Programa Acelera Funarj.

A sede do futuro equipamento foi apresentada nesta terça-feira (06/08) aos artistas Dado Villa-Lobos e Tico Santa Cruz, músicos e intérpretes de sucessos que marcaram a trajetória do gênero musical no país. O filho do cantor Jerry Adriani, Thadeu Vivas, também assistiu à exposição e anunciou que vai doar todo acervo do artista para o museu.

O Museu do Rock ficará na Rua da Lapa, 49 (Centro), no coração do corredor cultural carioca. A edificação prevê  três pavimentos, elevador panorâmico, palco removível, camarins, além de um auditório com capacidade para 57 pessoas, café, bistrô, estúdio e espaço para exposição multimídia.

O presidente da EMOP-RJ, André Braga, afirmou que a proposta arquitetônica do museu está aberta à sugestão de ideias. “A EMOP-RJ está à disposição dos artistas e profissionais do setor. Queremos entregar o que for de melhor”, afirmou Braga sobre o futuro templo do rock.

O presidente da Funarj, Jackson Emerick, disse que ficou impressionado com o projeto. “A EMOP sempre surpreendendo a Funarj, é uma grande parceira da Fundação de Artes do RJ… . Conseguiu transformar tudo que foi dito pelo coletivo e pelos roqueiros do Rio de Janeiro num projeto lindo e maravilhoso”, afirmou Emerick.

Segundo Dado Villa-Lobos a iniciativa é uma ideia fabulosa. “Eu tenho um material que está em casa largado e que de repente faz mais sentido estar num lugar mais seguro, protegido e de acesso às pessoas …. . Um lugar abandonado que vai virar uma joia, onde as pessoas vão poder entrar, estudar e também aprender e ver o que foi o rock na cidade do Rio de Janeiro… . O projeto tá lindo, superaberto e superiluminado”, afirmou o guitarrista que junto com Renato Russo e Marcelo Bonfá integrou a banda Legião Urbana.

Na opinião de Tico Santa Cruz, líder da banda Detonautas, apesar do gênero não ter nascido no Brasil, desde os anos 60 o movimento musical conseguiu traduzir a nossa maneira brasileira de fazer rock. O Museu é um espaço importante para poder celebrar uma música que também é um estilo de vida. “É legal ter um lugar como este no Rio de Janeiro. Trazer não só a história do rock brasileiro inteira, mas também privilegiar aqui a nossa cidade, nosso estado, um lugar de muitas festividades e celebrações importantes, marcantes para o rock brasileiro. Com certeza, este espaço ainda vai dar muita história para contar”, declarou o artista.

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