Força Aérea usa drone para identificar pessoas isoladas ou em situação de risco no Rio Grande do Sul; mais de 700 mil pessoas foram atingidas pelas chuvas , 111 pessoas estão desaparecidas e número de mortos sobe para 83

Moradores são resgatados de enchente em Canoas, no Rio Grande do Sul — Foto: Reuters/Amanda Perobell

Força Aérea Brasileira (FAB) afirmou neste domingo (5) que passou a utilizar uma Aeronave Remotamente Pilotada (ARP), um tipo de drone, para ajudar na localização e identificação de vítimas dos temporais que atingem o Rio Grande do Sul. Bombeiros e policiais do Rio de Janeiro, São Paulo e de outros estados estão trabalhando no resgate às vítimas, mas algumas cidades gaúchas ainda estão isoladas.

O modelo de drone utilizado é um RQ-900 Hermes, fabricado pela empresa israelense Elbit Systems — Foto: Sgt Rezende/Agência Força Aérea

Os sobrevoos ocorrerão na região da Quarta Colônia, que abrange nove municípios da Região Central do estado. A FAB orienta que, ao ouvir ou ver a aeronave, as pessoas em situação de risco devem sinalizar ou fazer marcas em alguma superfície para facilitar a identificação e o envio do apoio.

O modelo de drone utilizado é um RQ-900 Hermes, fabricado pela empresa israelense Elbit Systems e que pertence à Base Aérea de Santa Maria (BASM). O aparelho possibilita analises em tempo real e em alta precisão das áreas expostas.

As fortes chuvas no estado começaram na última semana de abril. Ao todo, 332 dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 707,1 mil pessoas.

Os meteorologistas explicam que a catástrofe é resultado de pelo menos três fenômenos que afetam a região e foram agravados pelas mudanças no clima.

Em boletim divulgado minutos atrtás (5), a Defesa Civil do Rio Grande do Sul confirma 83 mortes em razão dos temporais que atingem o estado. Outros quatro óbitos já confirmados estão sendo investigados, para verificar se têm relação com a tragédia.

*com informações do G1 e governos estaduais.

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