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Fevereiro tem quase 10 mil casos de dengue registrados no estado do Rio

Alerta foi ligado para as regiões Metropolitana e Serrana | Foto: Divulgação / SES-RJ

O número de casos da dengue no mês de fevereiro deste ano chegou a quase 10 mil, informou a Secretaria Estadual de Saúde (SES-RJ). Isso representa o dobro do registrado no mesmo período de 2023 – 2024 não entrou na comparação, uma vez que foi um ano atípico devido à pandemia da doença.

Conforme os dados foram, no referido mês, 9.666 casos prováveis, 445 internações e três óbitos confirmados no estado.

Segundo o Monitora RJ, índice que classifica os quadros epidemiológicos do Estado, as piores regiões com casos de dengue são as Metropolitana e Serrana do Rio. A Região Serrana está no nível 2, que significa perigo, já a Região Metropolitana está no nível 1 – em alerta.

“Na epidemia do ano passado, a Região Serrana não registrou um grande aumento na transmissão da dengue. Por isso, quem não teve contato com o vírus passou a ter neste ano, o que leva ao aumento dos casos”, ressalta Mário Sergio Ribeiro, subsecretário de Vigilância e Atenção Primária à Saúde do estado, em uma análise do aumento de casos da doença.

Ainda conforme a instituição, a classificação continua seguindo diretrizes do Plano Estadual de Contingência às Arboviroses e possuem diferentes indicadores em três semanas seguidas como o aumento nos atendimentos em UPAs, a solicitação de leitos clínicos e a taxa de incidência que quantifica casos por cem mil habitantes.

Os índices apontam que a região Metropolitana I está ao nível 1 de alerta, pois registrou o aumento de duas até cinco vezes na taxa de incidência nesse mês de fevereiro de 2025. A cidade de Magé é a mais preocupante, com 420 casos por cem mil habitantes. Já na Capital, os números indicam 40 casos por mil habitantes.

Na região Serrana, o nível 2 foi acionado uma vez que houve o aumento de cinco a dez vezes no número de casos, onde entende-se que o perigo é iminente. São 61 por cem mil habitantes. Os municípios serranos que mais apresentam risco são Carmo, com 1.209 casos por cem mil habitantes, São Sebastião do Alto com 645 a cada cem mil habitantes, e Cantagalo, com 417 por cem mil habitantes neste mês de fevereiro.

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