Segundo o jornal Folha de São Paulo, empresários estão pagando quase R$12 milhões para circular notícias falsas contra o PT no WhatsAPP e, ainda, preparam uma mega operação antes do segundo turno. Dentre as empresas compradoras, estaria a rede de lojas de departamento Havan.

A folha afirma, ainda, que as empresas apoiadoras do candidato Jair Bolsonaro (PSL), comprar um serviço chamado “disparo em massa”, no qual usam a base de usuários do próprio candidatos ou de outras vendidas por agências de estratégia digital.

Ambas as iniciativas são ilegais, pois a legislação eleitoral proíbe a compra de base de terceiros, assim como a doação de campanha por empresas.

Candidato à Presidência diz não ter controle sobre ações de empresas no WhatsApp

Após repercussão nos veículos de comunicação e redes sociais, Bolsonaro afirmou “não ter controle sobre o assunto”. “Eu não tenho controle se tem empresário simpático a mim fazendo isso. Eu sei que fere a legislação, mas não tenho como ter providência”, ressaltou.

O candidato sugere, ainda que pessoas de esquerda poderiam estar querendo prejudicá-lo. “Pode ser gente até ligada à esquerda que diz que está comigo para tentar complicar a minha vida me denunciando por abuso de poder econômico”, concluiu.