Eduardo Paes cai 4 pontos mas ainda ganha no primeiro turno, informa pesquisa Quaest; Ramagem sobe de 18% para 20% e Tarcísio Motta agora tem 6%

Candidato à reeleição oscilou 4 pontos para baixo; delegado federal oscilou 2 pontos para cima. Pesquisa contratada pela Globo entrevistou presencialmente 1.140 eleitores entre 27 e 29 de setembro.

Pesquisa Quaest contratada pela Globo e divulgada nesta segunda-feira (30) com as intenções de voto para a Prefeitura do Rio de Janeiro aponta que Eduardo Paes (PSD) tem 53% das intenções de voto, segue na liderança e venceria em 1º turno. O candidato à reeleição oscilou 4 pontos percentuais para baixo em relação à sondagem anterior, de 18 de setembro.

Alexandre Ramagem (PL) e Tarcísio Motta (PSOLoscilaram 2 pontos para cima e foram a 20% e 6%.

Esses números se referem a um cenário estimulado, em que são apresentadas opções para o entrevistado.

A pesquisa entrevistou presencialmente 1.140 eleitores de 16 anos ou mais no Rio, entre 27 e 29 de setembro. A margem de erro é de 3 pontos percentuais. A pesquisa foi registrada junto à Justiça Eleitoral e protocolada com o número: RJ00566/2024. O nível de confiança é de 95%.

Não foi feita uma simulação de 2º turno.

Intenção de voto para prefeito do Rio (estimulada)

  • Eduardo Paes (PSD): 53% (tinha 57% em 18/9, 64% em 11/9, 60% em agosto, 49% em julho e 51% em junho);
  • Alexandre Ramagem (PL): 20% (tinha 18% em 18/9, 13% em 11/9, 9% em agosto, 13% em julho e 11% em junho);
  • Tarcísio Motta (PSOL): 6% (tinha 4% em 11 e 18/9, 5% em agosto, 7% em julho e 8% em junho);
  • Marcelo Queiroz (PP): 2%; (tinha 1% em 18/9, 1% em 11/9, 1% em agosto, 2% em julho e 2% em junho);
  • Carol Sponza (Novo): 1% (tinha 0% em 18/9, 1% em 1/9, X% em agosto, 1% em julho);
  • Cyro Garcia (PSTU): 1% (tinha 2% em 18/9, 1% em 11/9, 3% em agosto, 3% em julho);
  • Rodrigo Amorim (União Brasil): 1% (tinha 1% em 11/9, 1% em 18/9, 1% em agosto, 3% em julho e 4% em junho);
  • Juliete Pantoja (UP): 0% (tinha 1% em 18/9, 1% em 11/9, 1% em agosto, 2% em julho);
  • Henrique Simonard (PCO): – % (tinha 0% nas pesquisas anteriores);
  • Em branco/nulo/nenhum: 11% (eram 10% em 18/9, 8% em 11/9, 13% em agosto, 15% em julho e 20% em junho);
  • Indecisos: 5% (eram 6% em 18/9, 6% em 11/9, 6% em agosto, 4% em julho e 4% em junho
  • Para o diretor da Quaest, Felipe Nunes, Eduardo Paes mantém uma liderança “bastante confortável”, mas é visível uma tendência de redução da diferença para Ramagem.

    “A explicação dessa melhora de Ramagem, embora a manutenção de Paes na liderança, tem um nome, chama-se organização política da direita, em especial do eleitor do Bolsonaro, que começa a identificar em Ramagem aquele candidato que ele prefere por motivações políticas, pelo seu próprio agrupamento eleitoral e ideológico.”


    Pesquisa espontânea
  • No cenário em que o entrevistado não tem acesso à lista de candidatos, o cenário é este:
  • Indecisos: 43%
  • Eduardo Paes (PSD): 34%
  • Alexandre Ramagem (PL): 14%
  • Tarcísio Motta (PSOL): 4%
  • Carol Sponza (Novo): 0%
  • Cyro Garcia (PSTU): 0%
  • Juliete Pantoja (UP): 0%
  • Marcelo Queiroz (PP): 0%
  • Rodrigo Amorim (União): 0%
  • Branco/Nulo/Não vai votar: 5%
  • 31% ainda podem mudar de voto
  • Na análise de decisão do voto, quando o entrevistado é perguntado se a escolha apontada no cenário estimulado é definitiva ou ainda pode mudar, 68% dos eleitores dizem que a escolha é definitiva, enquanto 31% dizem que a escolha ainda pode mudar.Entre eleitores do atual prefeito, Eduardo Paes (PSD), 70% dizem que a escolha é definitiva, enquanto 30% dizem que a escolha ainda pode mudar.No caso dos eleitores do Ramagem, 79% dizem que a escolha é definitiva e 21% afirmam que ainda podem mudar.
  • Conhecimento do número do candidato

    A pesquisa também perguntou se o eleitor sabe o número do seu candidato.Entre os eleitores de Paes, 33% dizem que não sabem, 63% afirmam que sabem, e outros 4% dizem que sabem, mas erram o número.Entre os que votam em Ramagem, 65% dizem conhecer o número, 33% afirmam que não sabem e 2% erraram o número.

    Rejeição

    O candidato com maior rejeição foi Cyro Garcia, do PSTU, com 50% de rejeição; seguido por Tarcísio Motta (PSOL), com 40%; Alexandre Ramagem (PL), 39% e Marcelo Queiroz (Progressistas), com 32%. Veja os números:

    Cyro Garcia (PSTU) – 50% (eram 49% em 18 de setembro)Tarcísio Motta (PSOL) – 40% (43%)Alexandre Ramagem (PL) – 39% (36%)Marcelo Queiroz(PP) – 32% (34%)Rodrigo Amorim (União) – 31% (28%)Eduardo Paes (PSD) – 31% (28%)Juliete Pantoja (UP)- 16% (12%)Henrique Simonard (PCO) – 11% (12%)Carol Sponza (Novo)- 13% (12%)Conhecimento e potencial de voto

    A pesquisa também mediu o nível de conhecimento dos candidatos pelos entrevistados, perguntando quem o entrevistado conhece e poderia votar. Paes foi o candidato que obteve maior índice, com 66%. Veja abaixo:

    Eduardo Paes – 66% (eram 68% em 18 de setembro)Alexandre Ramagem – 29% (27%)Tarcísio Motta – 24% (20%)Marcelo Queiroz – 13% (8%)Cyro Garcia – 13% (12%)Rodrigo Amorim – 8% (9%)Carol Sponza – 4% (3%)Juliete Pantoja – 3% (3%)Henrique Simonard – 2% (2%)

    Desconhecimento

    Sobre os candidatos sobre os quais os entrevistados disseram não conhecer, Henrique Simonard, do PCO, foi a que teve maior índice, com 86%. Veja, abaixo, todos os números:

    Henrique Simonard – 86% (85%)Carol Sponza – 83% (84%)Juliete Pantoja – 81% (82%)Rodrigo Amorim – 60% (62%)Marcelo Queiroz – 54% (56%)Cyro Garcia – 35% (37%)Tarcísio Motta – 34% (36%)Alexandre Ramagem – 31% (35%)Eduardo Paes (PSD): 1% (2%)

    Avaliação do governo Paes

    *com informações do G1.
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