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Desemprego cai para 6,4% no 3º trimestre, menor taxa desde 2012; queda ocorreu em sete estados, incluindo o RJ

Número de pessoas que procuravam emprego por 2 anos ou mais teve o menor valor para o período desde 2014

O desemprego no Brasil caiu para 6,4% no terceiro trimestre deste ano, uma redução de 0,5 ponto percentual frente ao segundo trimestre (6,9%). Com isso, o país atingiu a menor taxa de desocupação para este período desde o início da série histórica, iniciada em 2012. O recuo foi observado em sete das 27 unidades da federação, segundo dados da Pnad Contínua, divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE.

Tiveram queda na taxa de desemprego os seguintes estados: Bahia (de 11,1% para 9,7%), Rondônia (de 3,3% para 2,1%), Rio de Janeiro (de 9,6% para 8,5%), Mato Grosso (de 3,3% para 2,3%), Pernambuco (de 11,5% para 10,5%), Rio Grande do Sul (de 5,9% para 5,1%) e Santa Catarina (de 3,2% para 2,8%). Já nos outros estados a taxa se manteve estável, com leves oscilações para cima ou para baixo.

Em três estados do país, a taxa de desemprego já está inferior a 3%. Por outro lado, em Pernambuco, supera 10%. Confira:

As menores taxas de desemprego (estados com índice menor do que a média nacional)

As maiores taxas de desemprego (estados com índice maior do que a média nacional)

Na avaliação de William Kratochwill, analista da pesquisa, a queda do desemprego tem relação com a chegada do segundo semestre do ano.

— Esse é um período em que as indústrias iniciam o ciclo de contratações voltado à produção e formação de estoques, visando a atender ao aumento do consumo no final do ano. No último trimestre, a ocupação na indústria registrou um acréscimo de mais de 400 mil vagas — destaca.

Desemprego de longo prazo recua

A pesquisa mostra ainda que o desemprego recuou acima dos 10% em todas as faixas de tempo de procura por trabalho. O número de pessoas que buscavam trabalho por dois anos ou mais recuou para 1,5 milhão, o menor valor para um terceiro trimestre desde 2014.

A economia aquecida, segundo o analista do IBGE, se reflete na diminuição do tempo de busca por trabalho.

— Como consequência, reduz-se o número de pessoas que estavam há mais de dois anos procurando por uma ocupação — observa Kratochwill.

Com informações de O GLOBO.

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