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Com Rebeca Andrade e Julia Soares, Brasil se classifica para as finais da ginástica feminina

No ranking geral, o Brasil se classificou em quarto lugar para a final da ginástica artística nas Olimpíadas de Paris | Foto: Loic VENANCE/AFP

A equipe de ginástica artística feminina do Brasil fez sua estreia nas Olimpíada de Paris 2024 neste domingo, 28, naArena Bercy. A equipe foi composta por Rebeca Andrade — medalhista de ouro nos jogos de Tóquio —, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira e Júlia Soares.

No salto, o Brasil foi a segunda melhor apresentação, atrás somente dos Estados Unidos. A competição foi acirrada, especialmente contra os americanos, que conta com o fenômeno Simone Biles entre seus atletas.

Mesmo assim, Rebeca Andrade, destaque da equipe, defendeu suas posições nos quatro aparelhos. A atleta garantiu a terceira maior nota na trave, com 14.500. No salto, cravou14.683. Na barra, ela fechou com 14.400. No solo, ao som de funk, uma mescla de “Movimento da Sanfoninha”, da Anitta, e “Baile de Favela”, conquistou a impressionante marca de 13.900 pontos, a segunda melhor performance do salto, atrás somente dos Estados Unidos.

Rebeca conquistou as maiores notas de toda as equipe brasileira em todos os aparelhos. Junto de Flavia Saraiva, que também conquistou algumas das maiores notas do time, as duas estão classificadas para a final individual. Por aparelho, Rebeca se classificou para a final da trave, solo e salto. Julia Soares, pela primeira vez nos Jogos Olímpicos, também se classificou para a final na trave.

No ranking geral, o Brasil se classificou em quarto lugar para a final da ginástica artística nas Olimpíadas de Paris.

Como funciona a pontuação e as notas da ginástica artística?

O primeiro a ser definido é que a ginástica artística olímpica é dividida por notas em cada um dos aparelhos ali dispostos.As ginastas são avaliadas pelo desempenho de suas séries em duas frentes:dificuldade e execução, cada uma com nota máxima de 10. A nota final é composta pela soma dessas duas, podendo chegar a 20 — feito nunca antes conquistado na modalidade.

A avaliação de dificuldade tem como objetivo analisaro conteúdo técnico apresentado pelas ginastas. Segundo o site oficial dos Jogos Olímpicos, cada elemento possui uma pontuação pré-estabelecida e o grau de dificuldade varia a depender da acrobacia. A eles, são somados os exercícios obrigatórios, que garantem até 2,5 pontos.

A nota é estabelecida por dois árbitros, que anotam os movimentos realizados, averiguam a realização dos obrigatórios e, então, atribuem as notas. Para os exercícios não obrigatórios, no caso da ginástica feminina, os juízes selecionam os oito mais difíceis. A nota sai de 0 a 10.

No caso da execução, os juízes averiguam o desempenho dos atletas em cada um dos exercícios que eles realizam durante a competição. De acordo com o site oficial dos Jogos Olímpicos, são avaliados “se a realização dos movimentos condiz com os requisitos de execução descritos no código de pontuação, ou seja, se o ginasta realizou o elemento devidamente ou não”.

A nota vai de 10 a 0, e diminui a cada exercício que não está devidamente adequado ou foi feito de erro na visão dos juízes. Caso a atleta pise na linha ou fora dela, em caso de execução do salto no solo, também pode sofrer penalizações na nota de execução.

A soma da nota de dificuldade e de execução constitui a nota final da ginasta.

Com informações do portal Exame

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