O Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, Zona Norte do Rio de Janeiro, agora é Patrimônio Cultural Imaterial do Estado. A declaração veio pela Lei 10.580/24, sancionada pelo governador Cláudio Castro e publicada na quinta-feira (28/11) no Diário Oficial. Com o tombamento, Cláudio Castro reconhece o papel que a mais antiga instituição científica do Brasil desempenha para a ciência e cultura do Rio e de todo o país.
“Esta declaração é um reconhecimento, justo e muito merecido, à mais antiga instituição científica do Brasil. O Museu Nacional é motivo de orgulho para o país, para o Rio de Janeiro e para toda a população. É fundamental também registrarmos e valorizarmos o trabalho que vem sendo feito para a reconstrução do Museu, devastado por um incêndio em 2018”, disse Cláudio Castro.
O título dado à instituição, vinculada à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), não impede a realização de obras, reformas e outras intervenções, destaca a lei.
Até o ano de 2018, quando foi atingido pelo incêndio de grandes proporções, o Museu Nacional era o maior museu de história natural da América Latina. A instituição abrigava um acervo com mais de 20 milhões de peças e , desde que iniciou seu processo de reconstrução, vem dando passos importantes.
O Museu Nacional foi criado há mais de 200 anos – mais precisamente em 1818 – por D. João VI, e serviu para atender aos interesses de promoção do progresso cultural e econômico do país.
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3 de dezembro de 2024
