O Celular Seguro foi lançado em dezembro do ano passado, no final da gestão de Flávio Dino no Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). A ideia é criar uma ação que faça diferença no cotidiano da população. A atual gestão do ministro Ricardo Lewandowski, que assumiu em fevereiro, deu continuidade ao projeto.
“Hoje, a vida pessoal e financeira das pessoas está no celular, ao mesmo tempo em que temos uma situação endêmica de roubos e furtos”, avalia o secretário-executivo do MJSP, Manoel Carlos de Almeida Neto.
O aplicativo Celular Seguro completa seis meses nesta semana com grande adesão. Já são mais de 56 mil celulares bloqueados após furto, roubo ou perda, uma média de 316 por dia. A ferramenta lançada pelo governo federal permite inutilizar aparelhos cadastrados.
Além do bloqueio do celular em si, atualmente todas as operadoras de telefonia fazem parte do programa e podem bloquear o chip do número do telefone a partir de disparos dos usuários do aplicativo. Isso evita clonagem de WhatsApp e redes sociais, por exemplo.
O Celular Seguro foi lançado em dezembro do ano passado, no final da gestão de Flávio Dino no Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). A ideia é criar uma ação que faça diferença no cotidiano da população. A atual gestão do ministro Ricardo Lewandowski, que assumiu em fevereiro, deu continuidade ao projeto.
“Hoje, a vida pessoal e financeira das pessoas está no celular, ao mesmo tempo em que temos uma situação endêmica de roubos e furtos”, avalia o secretário-executivo do MJSP, Manoel Carlos de Almeida Neto.
Picos de roubo e furto
Desde o começo do Celular Seguro, já houve o cadastro de 1,7 milhões de telefones. O motivo mais comum de bloqueio é roubo (25 mil), seguido por furto (18,3 mil) e perda (11 mil).
A quantidade de bloqueios por período varia bastante. No feriado de Carnaval, em fevereiro, houve um pico de casos, assim como no dia do show da Madonna no Rio de Janeiro, em maio, que reuniu centenas de milhares de pessoas na praia de Copacabana.
Ajuda na investigação
O Ministério da Justiça estuda melhorias no aplicativo Celular Seguro para que ele seja útil nas investigações da polícia. O objetivo é fazer com que as informações inseridas no software possam ser usadas para ajudar na recuperação dos telefones móveis roubados e furtados. Um projeto similar do governo do Piauí serve de inspiração.
Recentemente, o Nubank começou o processo para conseguir bloquear aplicativos do banco nos celulares roubados. Outras 12 instituições financeiras já conseguem realizar esse bloqueio de segurança pelo aplicativo do governo.
Nos últimos meses, houve reuniões entre técnicos do MJSP e representantes do Google para auxiliar a gigante da tecnologia no lançamento de um recurso para roubo e furto em celulares Android. O secretário-executivo da pasta pediu para que esse recurso seja lançado no Brasil.
Com informações do Metrópoles.