
Tia Direne com uma das refeições oferecidas aos alunos
Cardápio escolar ganha reforço da agricultura familiar em Queimados
dezembro 1, 2017 /
Os alunos da rede municipal de ensino de Queimados estão recebendo essa semana um reforço na alimentação escolar com frutas e legumes, além claro, do famoso lanchinho com biscoitos e suquinhos naturais. Grande parte desses alimentos retirado do solo e sem agrotóxico. Isso por conta de uma parceria da Secretaria Municipal de Educação com os sitiantes da cidade, por intermédio da Secretaria Municipal de Agricultura.
O cardápio é montado com o auxílio de nutricionistas e seguido à risca pelas escolas que mesmo em substituições, não deixam de consultar os profissionais, conta uma das merendeiras que trabalha há 13 anos na Escola Ubirajara Ferreira, a tia Direne da Silva, como é conhecida dos alunos. “Trabalho aqui com muito amor e faço de tudo para que que nossas crianças se alimentem bem e gostem do que estão comendo. Já sei os pratos preferidos da maioria e estamos sempre tentando agradar e diversificar o cardápio dentro da orientação da nutricionista”, enfatizou.

Detalhe para os legumes oferecidos nas refeições
As mães e crianças aprovaram o cardápio, conta Girlene dos Santos, 37, moradora do bairro Inconfidência e mãe de Micaela dos Santos Ferreira, 7 e Eduarda dos Santos Ferreira, 12. “Minhas filhas comem em casa antes de vir, mas repetem quando tem o prato preferido delas. A comida é muito bem feita e a escola está de parabéns. Já estou triste porque a minha mais velha já vai ter que mudar de escola para uma série mais avançada.” destacou.

Lenine Lemos e alunos saboreiam o novo cardápio
Entenda a importância da alimentação nas escolas
Você daria salgadinhos, frituras e refrigerantes aos seus filhos sem nenhum peso na consciência? Mesmo não sabendo exatamente os malefícios destes produtos, muitas mães já estão trocando estes alimentos por outros mais saudáveis e fica tudo mais fácil quando a escola vira aliada nesta luta pela alimentação saudável.
Em Queimados, o veto de alimentos não saudáveis dentro das escolas não precisou virar lei para conscientizar os pais, alunos e até dirigentes escolares. O movimento começou pela substituição da comercialização de alimentos não saudáveis por “comida de verdade” como a troca de frituras por assados, por exemplo. Mas o que vem acontecendo de lá para cá é o desenvolvimento de políticas institucionais focadas na melhoria dos hábitos alimentares de crianças e adolescentes.
Margareth Oliveira
