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Caminhão-cegonha carregado com veículos roubados é apreendido na Dutra

O motorista da carreta foi preso em flagrante; Os carros eram negociados pelo Comando Vermelho e seriam revendidos em São Paulo | Foto: Divulgação

A Polícia Civil encontrou, na madrugada desta terça-feira (28), uma caminhão-cegonha carregado com veículos roubados na Rodovia Presidente Dutra, em Seropédica, na Baixada Fluminense. Segundo investigações, os carros eram negociados pela facção Comando Vermelho (CV) e seriam revendidos em São Paulo. Na ação, o motorista foi preso em flagrante.

Na carreta estavam nove automóveis, dois deles confirmados como produtos de roubo, com sinais identificadores adulterados. As apreensões foram realizadas pela Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD) em ação conjunta com a 19°DP (Tijuca) através da Operação Torniquete.

Na ocasião, as equipes localizaram o veículo parado em uma rua estratégica, logo após sair de uma comunidade controlada pela organização criminosa. Em seguida, ao perceber a atitude suspeita do motorista, que acelerou em alta velocidade, os policiais iniciaram o monitoramento do veículo, que foi interceptado próximo à saída 211 da Dutra.

Os carros, de variados modelos, seriam revendidos ilegalmente ou desmontados para a comercialização de peças no mercado clandestino. Ainda segundo a Polícia Civil, a apreensão revelou um esquema criminoso amplo e sofisticado que abastece as comunidades do Comando Vermelho e financia atividades ilícitas.

O motorista do caminhão, identificado como William Moreira, foi conduzido à sede da DDSD, juntamente com a carreta e os veículos apreendidos. Ele responderá pelos crimes de receptação, adulteração de sinais identificadores de veículos e associação criminosa. Outros envolvidos no esquema estão sendo identificados. As investigações seguem em andamento.

Operação Torniquete

A ação faz parte da segunda fase da Operação Torniquete, que tem como objetivo reprimir roubo, furto e receptação de cargas e de veículos, delitos que financiam as atividades das facções criminosas, suas disputas territoriais e pagamentos a familiares de faccionados, estejam eles detidos ou em liberdade. Desde setembro, já são mais de 340 presos, além de veículos e cargas recuperadas.

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