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Câmera de segurança do STF mostra momento da explosão na Praça dos Três Poderes (assista ao vídeo)

Francisco Luiz recuou após abordagem de vigilante de Corte e chegou a lançar duas bombas em direção ao tribunal

Imagens de uma câmera de segurança no edifício-sede do Supremo Tribunal Federal mostram o momento em que Francisco Wanderley Luiz morreu na noite desta quarta-feira. No vídeo, é possível identificar que ele lança dois artefatos em direção ao prédio antes de explodir uma terceira bomba junto à sua cabeça. Chovia no momento.

O relógio da câmera marcava 19h29 quando o homem se aproxima, carregando uma mochila. Menos de 30 segundos depois é possível ver um vigilante se aproximar de Wanderley Luiz, que se afasta. Após dar alguns passos para trás, o homem acende a primeira bomba e a lança em direção ao prédio. Em seguida, arremessa um segundo artefato. Pelas imagens, é possível ver o clarão e a fumaça provocada pelas explosões, que não chegaram a atingir o prédio.

Francisco Wanderley, então, acende um terceiro explosivo, se deita no chão e coloca a bomba na altura da sua cabeça. Após a explosão, o corpo fica imóvel. Toda a movimentação durou pouco mais de um minuto.

Em depoimento à Polícia Civil, um vigilante do STF relatou ter presenciado o momento em que o homem explode as bombas no local. Nataniel Camelo afirma que Wanderley se aproximou e ficou parado em frente na estátua da Justiça.

“O indivíduo trazia consigo uma mochila e estava em atitude suspeita em frente à estátua, colocou a mochila no chão, tirou um extintor, tirou uma blusa de dentro da mochila e a lançou contra a estátua. O indivíduo retirou da mochila alguns artefatos e com a aproximação dos seguranças do STF, o indivíduo abriu a camisa os advertiu para não se aproximarem”, diz trecho do Boletim de Ocorrência.

Ainda segundo o depoimento, o vigilante visualizou um objeto semelhante a um relógio digital, que o segurança acreditou tratar-se de uma bomba. O segurança relatou que estava sozinho quando o homem se aproximou. As explosões na Câmara e no STF ocorreram em momentos bem próximos.

“O indivíduo deitou no chão, acendeu o último artefato, colocou na cabeça com um travesseiro e aguardou a explosão”, afirma o BO.

Com informações do GLOBO.

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