A Basílica de São Pedro foi reaberta ao público às 2h (horário de Brasília) desta quinta-feira (24) para o segundo dia do velório do Papa Francisco, falecido esta semana no Vaticano. Milhares de fiéis, vindos de diferentes países, continuam em vigília no local para render as últimas homenagens ao líder da Igreja Católica. O velório será encerrado na sexta-feira (25), às 14h, horário de Brasília.
Na quarta-feira (23), a enorme procura por parte dos devotos levou o Vaticano a ampliar excepcionalmente o horário de visitação. O encerramento das visitas, inicialmente marcado para as 19h, ocorreu apenas às 20h50, após a entrada dos últimos fiéis. Segundo comunicado da Santa Sé, mais de 50 mil pessoas já passaram pela basílica.
Na noite de quarta, o corpo de Francisco foi levado da Casa Santa Marta — residência papal onde viveu desde sua eleição, em 2013 — para o interior da Basílica de São Pedro. Lá, fiéis podem se aproximar do caixão e fazer suas orações. A urna, feita de madeira e zinco, permanecerá aberta até a noite anterior ao funeral, sem a tradicional plataforma decorada (catafalco) nem a férula papal — o bastão cerimonial dos pontífices — ao lado do corpo.
O funeral de Francisco está marcado para sábado (26), às 5h da manhã, também na Basílica de São Pedro. A cerimônia, considerada um dos momentos mais solenes do luto papal, contará com a presença de chefes de Estado, representantes de diversas religiões e milhares de católicos.
Antes disso, na sexta-feira (25), ocorrerá o rito de fechamento do caixão, às 20h no horário local (15h de Brasília), presidido pelo cardeal Kevin Joseph Farrell, camerlengo da Igreja Católica. O rito será realizado junto ao Altar da Confissão, no interior da basílica.
Durante a cerimônia, o Mestre das Celebrações Litúrgicas dos Pontífices, Diego Ravelli, lerá o rogito — documento em latim que resume os principais atos da vida de Francisco. Em seguida, será estendido um véu de seda branca sobre o rosto do Papa e feita uma terceira aspersão com água benta.
O funeral marcará também o início do Novendiali, o tradicional novenário de orações em homenagem ao Pontífice falecido. A Missa das Exéquias será presidida pelo cardeal Giovanni Battista Re, decano do Colégio de Cardeais, e concelebrada por patriarcas, cardeais, arcebispos, bispos e padres de todo o mundo, em um momento de despedida coletiva que entrará para a história da Igreja.
Com informações de O GLOBO.
