Aumento de casos de meningite causa preocupação no Rio de Janeiro

Secretaria Estadual de Saúde orienta os imunossuprimidos e pais de filhos adolescentes a procurarem os postos de saúde

A Secretaria de Estado de Saúde emitiu nessa terça-feira um alerta sobre a necessidade de vacinação contra a meningite meningocócica para adolescentes de 11 a 14 anos de idade e para grupos de risco elevado, como imunossuprimidos. O alerta toma como base o fato que até o último dia 4, já haviam sido confirmados 12 casos e duas mortes este ano. O total de registros equivale ao dobro de casos confirmados entre 2017 e 2020. No ano passado, não houve notificações.

A vacina meningocócica ACWY, que imuniza contra as doenças provocadas pela bactéria Neisseria meningitidis dos sorogrupos A, C, W e Y (conjugada). O imunizante é aplicável em uma única dose . Um dos problemas observados no estado é a baixa cobertura vacinal dos públicos-alvos.

No Sistema Único de Saúde o imunizante é aplicado como parte do Calendário Nacional de Vacinação. Além da ACWY, são oferecidas doses da Meningocócica C, que é administrada nas Clínicas da Família e postos de saúde. Nesses casos, o público-alvo e formado por crianças entre 3 e 5 meses de idade, que devem receber dose de reforço aos 12 meses. A vacina também é oferecida nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais para grupos de risco elevado, como imunossuprimidos e profissionais de microbiologia que podem ter contato com o vírus.

— Com o reforço da vacina entre os nossos adolescentes, conseguiremos proteger o desenvolvimento deles para que no futuro , não sejam afetados com formas graves da doença — disse a secretária de Saúde do Estado, Claudia Mello.

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