
Alunos do Cepaeni/Oficina do Fazer transformam Praça de Skate num espaço ao ar livre de arte e cultura
dezembro 9, 2017 /
O encerramento das atividades do projeto “Um Reino de Muitas Pegadas”, desenvolvido ao longo deste ano pelos professores e alunos do primeiro ao quinto ano do Cepaeni/Oficina do Fazer, uma escola revolucionária em matéria de educação, encheu hoje (09) a praça Ricardo Teixeira, mais conhecida como Praça de Skate, em Nova Iguaçu.
Das 10 às 15 horas, a criançada ocupou a praça com oficinas ao ar livre. Alguns dos personagens que elas pesquisaram ao longo do ano escolar estavam, ao vivo, na praça, debaixo de uma lona cultural estavam grafiteiros, skatistas, fotógrafos, palhaços e outros artistas de rua.
Coube aos alunos viverem, com danças e cantos, a arte de alguns dos personagens do cotidiano da cidade em que moram. Na platéia, aplaudindo cada movimento, professores, pais, avós, uma grande família que,orgulhosa e emocionada, agradecida, filmava e fotografava a criançada.
Quem passou pela praça de skate viu produções criativas de Fábio Maranhão e seu filho Lucas, ambos artistas que, ao visitarem o Cepaeni//Oficina do fazer na Semana de Artes deste ano, se encantarem com as produções criativas de todos os alunos do Cepaeni.
Fábio Maranhão era o autor da exposição de fotos com o tema Arte de Rua no Brasil e no Mundo. A garotada se divertiu muito com a apresentação da dupla de palhaços Wil Wil e Pituca, ambos de Nova Iguaçu, e acompanhou o grafiteiro Lucas numa rápida apresentação de sua arte na própria praça.
Ao contar a história da primeira pista de skate da América Latina , a da praça Ricardo Teixeira, inaugurada em 1977, o skatista Tobias Soares, hoje com 40 anos, falou para criançada que foi naquele espaço que conquistou projeção nacional.

Pentacampeão de skate, Tobias lamentou o abandono da praça Ricardo Teixeira
Nos anos 90, Tobias era um dos dez mais importantes skatistas do Rio. Ele, que foi pentacampeão de skate em Nova Iguaçu, criticou o abandono da praça pela administração púbica municipal.
Aloma Carvalho
