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Alunos de escola de Nova Iguaçu participam de exercício simulado da Defesa Civil

Alunos especiais da Escola Municipal Colégio Especial Paul Harris, no bairro da Posse, levaram um minuto e 30 segundos para deixar a unidade durante treinamento

Um minuto e 29 segundos foi o tempo que os 120 alunos do período da manhã da Escola Municipal Colégio Especial Paul Harris, no bairro da Posse, levaram para deixar a unidade, durante exercício simulado do Projeto Escolas Seguras: Desenvolvendo a Resiliência através da Educação. O programa da Secretaria Municipal de Defesa Civil de Nova Iguaçu também envolveu e capacitou professores e profissionais da educação.

A escola foi a primeira deste ano a receber o projeto, que ainda vai passar por outras quatro unidades da rede municipal. Os principais objetivos do projeto são desenvolver a resiliência dos alunos e profissionais de educação, reduzir o risco de desastres nas unidades, construir uma comunidade escolar resiliente e capacitar alunos e funcionários a perceber riscos de desastres. Criado em 2017, o programa já tinha sido realizado em 39 escolas municipais de Nova Iguaçu, capacitando 13.962 alunos, 1.886 professores e funcionários, em um total de 15.848 pessoas.

“Esse exercício simulado superou nossas expectativas, pois esperávamos que os alunos levassem até três minutos para deixar a escola em segurança, mas levaram apenas um minuto e meio. Os alunos que são especiais, superaram seus limites. Assimilaram o treinamento com rapidez e derrubaram qualquer tipo de preconceito”, afirmou o superintendente de Defesa Civil de Nova Iguaçu, Vilson Santos.

O projeto – uma parceria da Secretaria Municipal de Defesa Civil com a Secretaria Municipal de Educação e o Centro de Estudo e Pesquisa sobre Desastres da Universidade do Estado do Rio de Janeiro -, foi um dos destaques da VIII Plataforma Regional para Redução de Riscos de Desastres nas Américas e no Caribe (PR23), promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2023.

A secretária municipal de Educação de Nova Iguaçu, Maria Virginia Andrade, enfatizou que os alunos participam das oficinas do projeto e das atividades e ensinam aos pais o que aprenderam na escola.

“Vim acompanhar esse simulado e saio da escola impactada com tudo aquilo que os nossos alunos fizeram, com tanto êxito e aprendizado. Eles saem daqui mais capacitados e preparados para lidar com uma situação de emergência. Acabam se tornando multiplicadores, pois passam a experiência para os pais e a gente consegue envolver toda a comunidade escolar através da escola”, contou.

A aluna Rachel Rodrigues Pereira, de 20 anos, disse que aprendeu a deixar a escola de forma organizada em caso de um incêndio após receber o treinamento da Defesa Civil durante a semana.
“Deixamos a escola sem correr, sem tropeçar, sem empurrar o colega, prendendo a respiração. Estou preparada para ajudar e sair da sala de aula se for preciso”, disse animada a estudante.

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