Segundo o Ministério da Saúde, oito doenças foram responsáveis por 423,2 mil mortes no Brasil em 2023, cerca de 28,9% do total de óbitos. A lista inclui infarto agudo do miocárdio, pneumonia, diabetes, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), hipertensão, acidente vascular cerebral (AVC), câncer de pulmão e insuficiência cardíaca. Especialistas alertam que hábitos saudáveis e acompanhamento médico podem reduzir significativamente essas estatísticas.
Doenças cardiovasculares
Infarto, AVC, hipertensão e insuficiência cardíaca lideram a lista. O infarto, que causou 94 mil mortes, ocorre pelo bloqueio do fluxo sanguíneo no coração, geralmente devido ao acúmulo de gordura nas artérias. Já o AVC, que vitimou 33,8 mil pessoas, resulta de obstrução ou rompimento de vasos cerebrais. A hipertensão (34,3 mil óbitos) é fator de risco para essas doenças, enquanto a insuficiência cardíaca (30,9 mil mortes) compromete a capacidade do coração de bombear sangue.
A prevenção inclui controle da pressão arterial, alimentação balanceada, prática regular de exercícios, abandono do tabagismo e moderação no consumo de álcool. Pacientes com diagnóstico devem seguir rigorosamente os tratamentos para evitar complicações.
Doenças respiratórias
A pneumonia, responsável por 85,2 mil óbitos, é uma infecção pulmonar grave, especialmente perigosa para idosos e imunossuprimidos. A DPOC, que causou 43,4 mil mortes, é resultado da exposição prolongada a fumaça tóxica, com o tabagismo como principal fator de risco. Já o câncer de pulmão vitimou 31,1 mil brasileiros, sendo 70% dos casos associados ao cigarro.
Evitar o tabagismo, tomar vacinas contra gripe e pneumonia, manter boa higiene das mãos e buscar atendimento médico ao sentir sintomas respiratórios são medidas essenciais para reduzir os riscos.
Diabetes
A diabetes, responsável por 70,4 mil mortes, aumenta o risco de infarto, insuficiência renal e outras complicações. A principal forma de prevenção é manter um peso saudável, adotar uma dieta equilibrada e praticar exercícios físicos. O diagnóstico precoce e o controle rigoroso da glicemia ajudam a evitar complicações fatais.
Médicos reforçam que a adoção de hábitos saudáveis pode reduzir a incidência dessas doenças e melhorar a qualidade de vida da população.
Com informações de O Globo
